De acordo com afirmação atribuída ao promotor Antônio Siqueira, que tutela o sistema prisional, "existe uma insatisfação muito grande por falta dos direitos mínimos; mas o principal problema é a total falta de controle do Estado nessas unidades".
Quatro ações civis públicas contra o Estado foram abertas: uma, cobra a realização de concurso para contratação de agentes prisionais; outra, aquisição de material de trabalho; uma terceira, a compra de carros; e a quarta, atendimento na área de saúde.
O portal também atribui ao promotor a seguinte afirmação, da maior gravidade:
- Somente neste ano, 400 presos deixaram de ir a audiências porque não havia carro para levá-los. Isso tem um custo grande para a estrutura da Justiça e é um problema do preso.
A reportagem cita o juiz Henrique Baltazar, da Vara de Execuções: "Duas facções controlam os presídios do RN: o PCC, com cerca de 300 pessoas; e a Máfia RN ou Sindicato RN, grupo local que possui entre 800 e 1000 presos nas cadeias.
E prossegue:
- Hoje, a facção que controla o presídio acaba obrigando os presos que não são do grupo a entra nele. Dizem: ´Ou entra, ou morre`. Já ouvi isso de alguns presos. Isso fez triplicar o número de presos em facções.O que se tem visto é que, ao se equilibrar as forças (entre as facções nos presídios), esses grupos não se atacam. Mas, se você tem cem que são de um grupo e três que não são, eles morrem.
A reportagem está disponível no portal Uol.
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