quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Wilma continua viva - lembra Roberto

No "Jornal de Roberto Guedes via e-mail" encontro interessante comentário desse nome de destaque no jornalismo potiguar sobre a situação da ex-governador Wilma de Faria, aopós o insucesso eleitoral que sofreu no último domingo.
O título do comentário é "Wilma não morreu" e tomo a liberdade de transcrevê-lo para conhecimento dos amigos que ainda não têm acesso a mais esse veículo de informação que Roberto vem utilizando, o seu jornal "via e-mail":
"Informadores têm divulgado em Natal o fato de o insucesso enfrentado nas urnas do último domingo pela professora Wilma de Faria, presidente regional do PSB, ter sido o maior de toda a sua trajetória política.
Quanto a o considerarem como definitivo, é questão subjetiva, se bem que em política ninguém morre. O falecido governador Tarcísio Maia que o diga. Em 1.962, ao soçobrar na corrida pelo Senado, ele desistiu do Rio Grande do Norte, mudando-se para o Rio de Janeiro e  projetando e confinando sua existência nesta unidade federativa ao papel de agropecuarista. De repente, um acaso o fez voltar para Natal por cima da carne seca, instalando no poder um novo grupo político que, respeitadas as alternâncias, paira desde então sobre boa parte da população local. Wilma tem hoje apenas um pouco mais do que a idade com que Tarcísio conquistou o governo do Estado.
No tocante à precisão histórica, porém, é necessário lembrar que a primeira grande derrota que ela sofreu marcou o início de sua carreira como uma queda para cima. Em 1.985, iniciada a redemocratização do país, levou couro ao tentar conquistar a prefeitura de Natal e catapultou uma candidatura a deputado federal até hoje considerada recordista em termos de votos obtidos.   
A mais acachapante das derrotas sofridas por Wilma ocorreu em 1.994. Dois anos depois de transformar o engenheiro Aldo Tinoco Filho em seu sucessor na prefeitura de Natal, anatematizada pelo sucessor ela ficou no limbo e, pensando em consolidar sua liderança, candidatou-se a um governo de Estado que era disputado pelos senadores Garibaldi Alves Filho (PMDB) e Lavoisier Maia (PSB). Imprensou-se tão mal entre os dois que terminou em raquitíssimo quarto lugar, atrás do hoje deputado estadual Fernando Mineiro, na época vereador pelo PT.
Vale lembrar que ela ressurgiu destas cinzas para reconquistar a prefeitura de Natal, ocupando-a por dois mandatos e utilizando-a como trampolim de lançamento da candidatura que lhe daria a condição de primeira governadora do Rio Grande do Norte".

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