Luís Favre, enviado especial do ex-presidente Lula para assessorar o candidato presidencial do Peru, Ollanta Humala, teve atuação vital na campanha.
Segundo o jornal EL PAIS, foi dele a estratégia de afastar o agora presidente eleito da chamada "esquerda radical" refletida na imagem atrasada do presidente venezuelano, Hugo Chavez, transformando-o num ícone da esquerda moderna, vinculada às imagens do próprio Lula e do presidente uruaguaio José Mujica.
O trabalho de Favre pode ter sido facilitada por uma opção feita pelo próprio candidato, se for levada em conta revelação do prêmio Nobel de Literatura, Mário Vargas Llosa.
A reportagem do El PAIS atribui a Vargas Llosa a informação de que o próprio Humala fez uma auto-crítica de sua atuação no pleito anterior, em que foi derrotado pelo atual presidente, Alan Garcia.
Reconheceu que havia cometido muitos erros como candidato e o principal deles foi, exatamente, o de vincular o seu projeto político ao "chavismo".
O presidente eleito do Peru está com 48 anos, é casado e pai de três filhos.
CLIQUE AQUI para ler a reportagem do EL PAIS.
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