sábado, 1 de janeiro de 2011

Dificuldades na formação da equipe surpreendem e Rosalba terá de correr contra o tempo

Terá a governadora Rosalba Ciarlini se surpreendido com as dificuldades com que se deparou durante as articulações visando formar a sua equipe de governo?
Não posso ter certeza, claro; mas, imagino que sim.
A impressão que a governadora me transmitiu, anunciando o nome do seu secretário de Saúde a 24 horas da posse, é que não imaginava que fosse tão complicado formar um time pra governar o Estado.
Imagine o que vem pela frente.
Se formar o time foi complicado, o que dizer da meta de oferecer à população um atendimento de qualidade? Segurança pública à altura da nossa expectativa? Garantia do cumprimento do calendário escolar, sem faltar professores de qualidade em nenhuma sala de aula?
Acho muito difícil que a governadora tem alguma resposta concreta a oferecer sobre essas dúvidas no seu discurso de posse.
Primeiro, porque não dispõe de informações confiáveis a respeito da realidade financeira do Estado. Não é nem porque lhe tenham eventualmente, sonegado informações. É que, nessa matéria de conhecimento da realidade, uma coisa é ouvir dizer; outra coisa é vivê-la, senti-la, percebê-la, estar dentro dela.
E, segundo, porque, lamentavelmente, obstáculos que a governadora, por um erro de calculo, não esperava, acabaram por não lhe deixar tempo para uma conversa mais profunda com o responsável de cada área, até mesmo das mais estratégicas, tipo saúde, segurança pública e educação.
Ficou mais uma vez provado que, em qualquer governo, o fator tempo é fundamental. E o pedaço perdido, jamais será recuperado.
Claro, você não pode correr - no sentido de querer fazer as coisas de veneta, de forma precipitada. Mas, se perder tempo, meu amigo, isso pode ser fatal.

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