Na lista de provérbios relacionados com momentos eleitorais tem um que considero emblemático, definitivo:
- Na eleição e na mineração, só se conhece o resultado depois da apuração.
Acho isso muito verdadeiro e prefiro me apegar nas dúvidas do que acreditar em pesquisa.
Especialmente nessas deste ano, que transmitem - quase que de forma explicita - uma após outra, a clara impressão de que estão sendo feitas muito mais para inflar determinadas candidaturas do que, simplesmente, medir a tendência das intenções de votos no momento em que se realizam.
Ainda existem muitos detalhes imponderáveis.
Por exemplo:
1) Quem poderá garantir a lisura das votações em sessões onde não chegará nenhum tipo de fiscalização independente?
2) A que nível chegará a abstenção?
3) Quem vai perder mais com o voto que não será levado à urna? E com aqueles que serão dados em branco ou anulados?
Enfim, neste momento que ainda é de muita incerteza, "cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém"
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