Sucessão em São Gonçalo: Ninguém pense que será uma "barbada"

Tenho ouvido e lido muitos comentários sobre a sucessão em São Gonçalo. Respeito todas as opiniões. Mas, também tenho a minha.

Em primeiro lugar: Tá certo que é inquestionável o desgaste do prefeito Jaime Calado. Mas, não é razoável imaginar que será fácil derrotá-lo.

Pelo força econômica que tem e pela determinação com que encara os desafios políticos, Jaime deverá disputar a reeleição e, disputando, não terá limites.

Em segundo lugar: Não vejo, no município, hoje, quem possa dizer que conta, pessoalmente, com um mínimo de estrutura que, pelo menos, chegue perto da dele.

Ou seja: Será indispensável a união das diferentes forças políticas de oposição em torno de um objetivo único.

Não é hora, pois, da definição de nomes. É hora da busca de união.

E não é somente a oposição já declarada que tem de estar unida. Mas, todos quantos, mesmo que ainda integrando o governo, reconhecem que a população foi enganada e só esperam um momento mais oportuno e propício para um reposicionamento compatível com o anseio que anima hoje a maioria dos são gonçalenses.

Falar assim é fácil. Mas, ninguém se engane: Buscar a união é uma tarefa difícil e que exige muita coisa. Primeiro, espírito público; tolerância, capacidade de diálogo, credibilidade, disposição para servir e sensibilidade para interpretar o que a população, realmente, espera do seu futuro governante.

Para tanto, será fundamental a participação e o engajamento da juventude são gonçalense, inclusive (e por que não?) construindo um nome, saído dos seus quadros, que possa ser o elo aglutinador de todas as insatisfações causadas pela atual administração.