quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Operação "Laços de Sangue" prende 4 só no RN

Secretário da Segurança Pública e da Defesa
Social, Aldair da Rocha (Foto: Sesed)

Policiais do RN e da PB desencadaram ontem a “Operação Laços de Sangue” com o objetivo de repremir de três organizações criminosas voltadas à execução de pessoas nas cidades de Patos, Catolé do Rocha, João Pessoa, na Paraíba, e em alguns pontos do RN.
Quatro pessoas foram presas no Rio Grande do Norte, onde foram apreendidas 12 armas e cerca de 8.700 reais.
Investigações policiais apontam os Clãs dos Oliveira, Veras e Suassuna como responsáveis por confrontos que resultam em assassinatos, que chegariam ao número de 64.
No Rio Grande do Norte, foram presos três irmãos no município de Antônio Martins/RN, em residências diferentes: Francisco Neto de Oliveira, 44 anos, José de Paiva de Oliveira, 30, e Francisco Marcondes de Oliveira, 34 anos.  
Com o primeiro a polícia apreendeu duas pistolas calibre 380 e três revólveres calibre 38; com segundo foi apreendido um revólver calibre 38, e com o terceiro foram apreendidas uma pistola calibre 380 e mais a quantia de 8.700 reais.
O quarto preso, identificado como Walison Souza de Oliveira, 21 anos, estava com uma espingarda calibre 12, dois revólveres calibre 22, um revólver calibre 38 e mais uma espingarda calibre 20, em Caraúbas. 
Do Rio Grande do Norte, entre policiais civis e militares, foram 45 homens que participaram da Operação, que contou com um efetivo de 130 policiais da Paraíba, de onde foram expedidos os mandados de prisão.
Quem deu as informações sobre a “Operação Laços de Sangue” foi o secretário da Segurança Pública e da Defesa Social, Aldair da Rocha. Para ele, a integração das policiais estaduais é de fundamental importância para combater a criminalidade.
O secretário assinalou que a participação de policiais civis no Programa Sertão Seguro serve para reforçar as investigações nas cidades interioranas que apresentam os maiores índices de criminalidade.
“Muitas vezes, policiais de uma determinada cidade, por ali morarem, por terem sua família naquela localidade, terminam, por exemplo, não prendendo um criminoso que eles sabem ser traficante de drogas e mora perto das suas casas, para não colocarem em risco os seus próprios familiares. Quando chegam as equipes de outras regiões e, predominantemente, da capital, não há dificuldade para se fazer as investigações e as prisões. Do mesmo jeito que o Bope está levando tranqüilidade, nesse primeiro momento, à cidade de Mossoró, agora também contamos com a eficiência dos nossos policiais civis, comandados pelo delegado Fábio Rogério”, esclarece.
Informações e fotos da Assessoria de Imprensa da Sesed.

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