As diversas formas de medicina (4)
– Flores de Bach
A medicina floral foi criada no início do século XX, na Inglaterra, pelo médico que nomeia hoje em dia tal terapia. Como era de se esperar, as medicações florais são produzidas a partir de flores, particularmente flores britânicas, atuando, primariamente, no campo emocional e mental do ser humano.
A partir dos estudos de Albert Einstein (E=mc²), a ciência moderna descobriu que tudo é energia; até matéria é energia, porém localizada numa faixa de freqüência de vibração que consegue interagir com nossos sentidos. Nossa mente e nossas emoções não seriam diferentes: tem suas faixas de freqüência, tem suas faixas de vibração específicas e variadas.
A medicina floral entra no hall das medicinas energéticas: visa interagir com os corpos emocional e mental do ser humano, alterando a faixa de freqüência em que estão vibrando.
É como se eu quisesse mudar a freqüência de um rádio: ao mudar a freqüência, muda-se o tipo de música que a rádio toca.
Os doentes, para a medicina de Bach, são divididos em 7 grupos: Medo, Indecisão, Falta de Interesse no Presente, Solidão, Influência, Desespero e Controladores. Há, ao todo, 38 medicações que podem ser combinadas das maneiras mais variadas possíveis, de acordo com a particularidade de cada paciente.
Se por exemplo, passei por um trauma muito recente, como um acidente ou a morte de um ente querido, os florais podem acelerar o processo de superação, de maneira que a vida possa voltar ao seu ritmo normal o mais rápido e menos doloroso possível.
Se tenho problemas para lidar com a solidão, ou se tenho uma marcante falta de interesse pelo presente, as terapias florais também podem me cair muito bem.
Tais medicações não são, no entanto, uma panacéia que resolverá todos os nossos problemas emocionais, mas sim trabalham como catalisadores que aceleram aquelas batalhas que já travamos, por iniciativa própria, em nosso mundo interior.
Falo como usuário das flores de Bach: é fantástico seu efeito psíquico. Os pitagóricos costumavam dizer que não devemos acreditar em nada que não compreendemos, porém nunca rejeite prontamente nada por não compreender. Surpreenda-se.
Paulo Tarcísio Neto
Medicina UFRN
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