sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Sucessão em Ceará-Mirim na visão de Ricardo Sobral

O terceiro e A arte da Guerra

Ricardo Sobral
Advogado e analista político

Tenho como certa e determinada minha opção para Prefeito de Ceará-Mirim na eleição em curso, o que não me impede de ter uma opinião isenta e desapaixonada sobre o pleito.
Sun Tsu, no século IV ac, escreveu o mais completo tratado militar de que se tem conhecimento, atualíssimo nos dias que correm, intitulado A Arte da Guerra.
Segundo Tzu, o guerreiro atinge a perfeição quando vence o adversário sem desembainhar a espada.
Paciente e determinado, Júlio César, do PSD, teceu uma aliança política tão expressiva, plasmada em  bloco partidário de vinte agremiações, representando um corte transversal da sociedade, que torna quase impossível ser visualizado por seus adversários na corrida sucessória.
Foi muito competente na escalação de seu time. É o franco favorito, mas sabe que não pode baixar a guarda. Mas pode  se dar ao luxo de fazer uma campanha sem precisar sacar a espada.
Noutro bordo, se faz oportuno registrar que qualquer governo, mesmo aqueles que estão em situação de neles se jogar pedras, tem um quarto do eleitorado.
Com o anúncio das chapas dos Renatos - Martins  e Coutinho -, com o apoio do prefeito Peixoto, pode-se prognosticar que essa chapa será a segunda colocada no certame eleitoral. Peixoto, porém, não está morto politicamente.
Ao dono da empresa que controla o time de futebol Globo, sem militância, sem partidos, sem norte político e, sobretudo, desprovido de habilidade política, está reservada a terceira colocação, encolhido qual caranguejo entre o rochedo e o mar.

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