As autoridades cubanas agrediram e detiveram, ontem, cerca de 40 manifestantes que se dirigiam ao túmulo do dissidente Orlando Zapata Tamayo, o preso político que morreu enquanto fazia uma greve de fome.
O grupo era liderado pela mãe de Orlando, a "dama de branco" Reyna Luisa Tamayo.
Fontes da oposição, citadas pelo jornal EL NUEVO HERALD, informaram que os telefones das pessoas envolvidas parecem bloqueados e não há informações sobre nenhuma delas nesta segunda-feira.
Antes de ser presa, Tamayo disse à Rádio Marti que agentes da segurança estatal apedrejaram o grupo e uma das pedras atingiu um garoto.
Quase sempre, esse grupo de dissidentes marcha, aos domingos, da casa de Tamayo, no povoado de Banes, até uma igreja da localidade e, de lá, vai em caminhada até o cemitério onde o dissidente está sepultado.
No começo, essas manifestações eram bloquedas pelas forças de segurança, mas estavam liberadas até ontem, atendendo ponderações da Igreja Católica.
CLIQUE AQUI para ler (em espanhol) a cobertura do site EL NUEVO HERALD.
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