Em depoimento ao repórter Anderson Barbosa, do NOVO JORNAL, o técnico do Santa Cruz, Wassil Mendes, contou os momentos dramáticos que viveu na madrugada de domingo para segunda-feira.
- Foi a pior coisa que já me aconteceu. Fiquei desesperado. A sensação de impotência é terrível. Eu vi meus amigos serem levados pela correnteza e não podia fazer nada.
Segundo acrescentou, na hora em que ele, no seu FORD KA, e seus amigos Edson Barros e Pablo Miranda, um pouco na frente, num FIAT, se aproximavam da ponte sobre o Riacho Sem Nome, entre Santa Cruz e Tamgará, chovia muito e a visibilidade era quase zero.
- Um verdadeiro toró. Só dava pra ver o clarão dos faróis.
Wassil disse que, ao se aproximarem da ponte, motoristas que já haviam estacionado no acostamento, sinalizavam para que eles não seguissem. Estacionassem também.
- Nós ficamos com medo de ser algum assalto e, por isso, arriscamos na travessia.
E prosseguiu:
- Foi quando, bem no meio da ponte, o FIAT estava andando de lado. Aí, eu parei. A água estava batendo na metade da porta. A correnteza foi muito forte e jogou o carro de cima da ponte lá dentro do rio.
Wassil destacou que não deu tempo a fazer nada:
- Eu quase caio junto. Minha sorte foi que algumas pessoas jogaram uma corda e eu consegui voltar.
Pois é. Ainda bem que, apesar do grande sufoco, tudo terminou em paz. Edson Barros e Pablo Miranda em breve também estarão contando suas histórias de salvação e de agradecimento a Deus.
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