Não acho que se faz justiça quando se condena por indícios,
por suposição.
Reconheço que não nasci – nem estudei – para ser juiz.
Mas, se fosse, seria como São Tomé. Ver para crer.
Não posso condenar por uma informação de terceiro, mesmo que
o terceiro seja um bom investigador.
Ninguém está imune ao erro, à falha, ao equívoco.
Teria que ver a prova. Preto no branco.
Não acho justo privar uma pessoa da liberdade porque alguém
a coloca sob suspeita.
Condenar sem prova, como se estivesse dando uma contribuição
para acabar com a impunidade, é como querer tirar diploma de enforcado com o
pescoço dos outros.
E mais: Na minha ótica, quem condena sem prova, está
rasgando a Constituição.
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