Só nesta manhã de sábado pude ver parte da entrevista que a presidente Dilma concedeu ontem à imprensa estrangeira.
Reafirmou que lutará com todas as suas forças contra o fim do seu mandato antes de 31 de dezembro de 2018.
E assinalou que, voltando ao cargo, vai procurar restabelecer sua base de apoio parlamentar.
Ou seja: A presidente, talvez nem se dê conta. Mas, diz uma coisa e faz outra.
Primeiro - Que luta é essa em defesa do seu mandato, se chama os que a suspenderam do cargo, com base na Constituição do país, de golpistas?
Será que ela não sabe que os mesmos que aprovaram a abertura do processo são os que vão julgá-la em definitivo?
Claro: Ela sendo, realmente, "inocente" da acusação de ter cometido crimes de responsabilidade e, com isso, levado ao país ao desemprego, à inflação, e ao agravamento das crises crises na saúde e na atividade econômica com o fechamento de milhares de empresas, votos poderão ser mudados. Mas, e se não for?
Segundo: A afirmação de que vai procurar restabelecer sua base de apoio parlamentar. Ora, essa base seria formada por quem?
No governo, a presidente simplesmente esfacelou sua base de apoio. O caminho para reconquistar apoio é chamando os que se foram de "golpistas"?
Não acredito.
Posso estar equivocado. Mas, por aí... não parece ser o caminho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários críticos sem identificação não serão aceitos.