quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Prefeitura de São Gonçalo reduz o transporte escolar - denuncia o SINTE

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação - núcleo de São Gonçalo do Amarante - está denunciando mais um golpe da administração municipal contra estudantes da zona rural - uma drástica redução no número de viagens dos transportes escolares.
O Sinte distribuiu panfleto no município com a sua denúncia, onde reclama que, enquanto diminui o investimento em transporte escolar, o prefeito gasta 300 mil reais só com a implantação do ponto eletrônico.
De acordo com o documento, a decisão do prefeito além de outros transtornos, impõe aos jovens estudantes o castigo de só poderem chegar em casa, no retorno das aulas noturnas, depois das 23 horas, ampliando a margem de risco de vida, diante do quadro de falta de segurança que afeta o município.
A nota completa que o Sindicato distribuiu tem o seguinte teor:

"O prefeito Paulinho-PR mais uma vez ataca os trabalhadores e estudantes de SGA, desta vez a prefeitura realizou um corte de gastos nos transportes escolares que circulam na Zona Rural de São Gonçalo do Amarante, reduzindo drasticamente a quantidade de ônibus que servem a população destes lugares. 

Na creche de Poço de Pedra, por exemplo, as crianças esperam mais de 1h para retornar as suas casas após as aulas, outro exemplo são os estudantes de Serrinha que esperam cerca de 30min a noite nas paradas, chegando mais de 23h nas suas casas, estes alunos estão expostos à situações de alto risco de vida".

A direção do SINTE/SGA repudia e vai lutar contra os cortes nas verbas do transporte público dos estudantes da Zona Rural de SGA, enquanto o prefeito prioriza gastos exorbitantes em ponto eletrônico (mais de 300 mil reais), sabemos que essa prioridade servirá apenas para perseguir e coibir o trabalhador. A conta desta crise que estes governos criaram não pode ser jogada nas costas da classe trabalhadora e estudantil de São Gonçalo. É obrigação da Prefeitura garantir transporte gratuito e de qualidade para os filhos dos trabalhadores. Não vamos nos calar diante desta situação."

Abaixo uma fotocópia do documento emitido pelo Sindicato:

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentários críticos sem identificação não serão aceitos.