Recebi, há pouco, uma ligação da TRIBUNA DO NORTE, dando-me a notícia da morte de um velho companheiro - Wellington Carvalho, o pantera.
Começamos praticamente juntos no rádio.
Eu, tendo começado um pouco antes, o recebi na Rádio Rural - nos idos dos anos 60.
Estávamos dando os primeiros passos numa equipe esportiva. Wellington caiu como uma luva como o nosso plantão.
Projetou-se tanto que, não demorou muito, foi convidado para integrar a equie da Rádio Cabugi, já na época, uma verdadeira seleção do rádio.
Lá, o Pantera consolidou-se como profissional.
Tornou-se uma espécie de homem dos sete instrumentos, especializando-se no Departamento de Jornalismo.
Apegava-se ao que fazia com verdadeira paixão. Se preciso fosse - e muitas vezes foi - trabalhava 24 horas por dia.
Ainda não sei aonde será o velõrio, nem a hora do sepultamento, previsto para amanhã, no Cemitério de Nova Descoberta.
Conheci Wellington em Acari, a terra dele. Eu era seminarista no Seminário de Sâo Pedro, em Natal, e ele no Seminário de Caicó. Um ano - nos 1957-1958, fui passar as férias na casa do pároco de Acari, que era meu primo, Padre Jalmir Albuquerque.
Foi pelas mãos de Wellington que, naqueles anos, ainda menino, portanto, tive a oportunidade de conhecer, pessoalmente, o monsenhor Walfredo Gurgel, já militando na política-partidária, e que cerca de dois anos depois seria eleito, em 1960, vice-governador do RN, como companheiro de chapa de Aluízio Alves.
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