Após ter realizado grandes mobilizações na manhã e tarde deste sábado (27), em Natal, a candidata ao Senado, Wilma de Faria, encerrou sua programação no Alto Oeste.
Ao lado do candidato a governador, Henrique Alves, a ex-governadora esteve em Alexandria e São Miguel, onde encontraram lideranças de várias cidades de todas as regiões do estado.
Em São Miguel, em comício organizado pelo deputado estadual candidato à reeleição, Raimundo Fernandes, 14 prefeitos e mais dezenas de vice-prefeitos, ex-prefeitos e vereadores representando mais de 30 municípios lotaram o palanque para dizer sim aos candidatos da "União pela Mudança", com presença do candidato a deputado federal, Rafael Motta, apoiado por Raimundo.
"Quero agradecer esse grande líder, Raimundo, e todos os prefeitos, ex-prefeitos e lideranças que têm tantos votos em suas cidades e pedir o apoio de vocês para Wilma e Henrique e a gente ter a mais bela vitória no dia 5 de outubro", disse Wilma.
A candidata ressaltou que não se deixassem influenciar pelas falsas pesquisas que têm o objetivo de desestabilizar a campanha. "Estou viajando todo o estado e não vejo isso. Fui esta manhã à feira do Alecrim, em Natal, fizemos carreata e estou vendo o povo com a gente. São essas pesquisas das ruas que estão certas".
A ex-governadora aproveitou a oportunidade ainda para destacar suas realizações no município e região, e informar sobre algumas bandeiras e propostas que pretende defender no Senado, como segurança, saúde, reforma tributária.
Pouco antes, em Alexandria, o prefeito, Nei Rossatto (PSB), reuniu uma multidão em carreata e comício-relâmpago para defender seus candidatos (Wilma, Henrique, Sandra Rosado e Raimundo Fernandes).
"Wilma já foi deputada constituinte, prefeita três vezes, governadora por dias vezes e ajudou muito nossa cidade. Trouxe a central do cidadão, o Programa do Leite, a Casa da Cultura e merece continuar trabalhando pelo estado no Senado".
E reforçou o voto casado: "Quem vota Henrique, vota com Wilma. Peço a vocês, juntamente com nossos vereadores, esse voto de gratidão para eles que tanto fizeram por nós".
Henrique, por sua vez, assegurou que tinha ciência da situação que deve enfrentar, caso vença a eleição, mas tranqüilizou que quer assumir o governo para encontrar soluções e parcerias nacionalmente para que possa devolver aos potiguares os serviços essenciais e buscar investimentos para que o Estado volte a se desenvolver.
Para isso, frisou, precisou de Wilma: "Quero ser governador olhando pra frente. E, para isso, fui buscar apoios. Buscar mãos e a mais importante foi a desta mulher que foi governadora duas vezes. Posso constatar o seu trabalho por onde passamos. É com muita honra que peço o voto casado com Wilma".
domingo, 28 de setembro de 2014
Henrique vive grande momento de alegria e emoção em Pau dos Ferros
A cidade de Pau dos Ferros, principal cidade da região do Alto Oeste Potiguar proporcionou na noite deste sábado, 27, a maior mobilização da atual campanha eleitoral. Milhares de pessoas foram às ruas para saudar e acompanhar a passagem do candidato a governador da coligação União pela Mudança, deputado Henrique Eduardo Alves, em sua nova incursão pela região também conhecida como “Tromba do Elefante”.
Henrique foi recepcionado por uma multidão liderada pelo ex-prefeito Leonardo Rego, o deputado Getúlio Rego, o prefeito Fabrício Torquato, a vice-prefeita Zélia Leite e os vereadores Bolinha, Eraldo, Gilson Rego, Gordo do Bar e Gugu Bessa. A caminhada movimentou a cidade se estendendo desde a entrada sul de Pau dos Ferros até a avenida Getúlio Vargas, ocupando todo o Largo da Cultura, tradicional ponto de grandes mobilizações políticas e concentrações populares. O deputado Felipe Maia e prefeitos, vice-prefeitos, ex-prefeitos, vereadores e lideranças da região do Alto Oeste também participaram do evento.
O ex-prefeito Leonardo Rego deu o tom da mobilização ao destacar que ela foi marcada pela espontaneidade. “Henrique, com os seus 44 anos de vida pública, teve a humildade de nos procurar para, com dignidade, decência e maturidade política, propor uma aliança política em favor do Rio Grande do Norte”, destacou o ex-prefeito e uma das mais fortes lideranças políticas de sua geração.
Leonardo lembrou que o deputado Henrique Eduardo, mesmo sendo adversário político, não se negou a apoiar os pleitos de Pau dos Ferros e teve uma participação decisiva no processo de implantação do campus da Universidade Federal do Semi-árido (UFERSA) no município. “Pau dos Ferros hoje dá uma demonstração de que este palanque tem conceito, dignidade e trabalho em favor do nosso município”, completou o ex-prefeito.
O prefeito Fabrício Torquato também reafirmou o apoio e a confiança de que com a eleição de Henrique no próximo domingo, 5 de outubro, Pau dos Ferros ganhará um governador parceiro do município.
Visivelmente emocionado pela grande mobilização, o deputado Henrique Eduardo agradeceu às lideranças e à população de Pau dos Ferros e do Alto Oeste pelo gesto de confiança. “Quem poderia imaginar, Pau dos Ferros, que o maior comício do verde fosse do vermelho nesta que é a maior manifestação de apoio desta campanha campanha eleitoral? ”, destacou o candidato, enfatizando a sua obstinação por construir alianças políticas que ajudem a ganhar a eleição e, mais do que isso, a governar e enfrentar os maiores problemas vividos pelo Rio Grande do Norte.
Fotos: Tiago Lima.
Artigo de Paulo Afonso Linhares
HIPOCRISIA MIDIÁTICA
Paulo Afonso Linhares
O mais genial e ácido dos jornalistas norte-americanos, H. L. Mencken, em
trecho de artigo escrito há mais de oitenta
anos e posteriormente publicado no seu intrigante “O Livro dos Insultos”, afirma que “todo o jornalismo sadio nos Estados Unidos (sadio no
sentido de que floresce espontaneamente, sem precisar de auxílio externo) baseia-se firmemente em inventar e destruir
papões. Assim como a política. E assim
como a religião. O que reside sobre esta impostura fundamental é uma artificialidade, um brinquedo de homens com mais esperanças do que bom senso. O jornalismo inteligente e honesto,
assim como a política inteligente
e honesta, e até mesmo a religião inteligente e honesta — são coisas que não
têm lugar numa sociedade democrática.” Sem tirar nem pôr uma vírgula que seja desta dura, mas, realista, assertiva, é inegável sua atualidade no Brasil atual, sobretudo, diante de
uma falsa ética e fingida
neutralidade política dos veículos de comunicação de modalidades
diversas, fazendo cada um deles “dez vezes mais sinuoso, hipócrita,
velhaco, enganador, farisaico, tartufista, fraudulento, safado, escorregadio,
inescrupuloso, pérfido, indigno e
desonesto”, para usar
palavras do mesmo Mencken na obra citada.
Essas péssimas qualidades do jornalismo brasileiro se evidenciam
mais nas temporadas em que ocorrem eleições, porquanto os
grandes veículos de
comunicação, sejam os tradicionais jornalões do sudeste brasileiro, sejam as
redes de televisão, suposta e fingidamente vestidos com mantos de neutralidade jornalística, na busca devotada “à verdade, a toda a verdade e nada mais
que a verdade,” tomando emprestado outra frase de Mencken. Tudo
hipocrisia com auxílio da própria legislação que rege a
propaganda eleitoral no Brasil, que cria um artificioso ambiente igualitário para candidatos e partidos que participam das
campanhas eleitorais.
Embora a neutralidade (verdadeira) dos veículos de comunicação seja preferível, ao menos neste aspecto a imprensa norte-americana
está vários passos adiante da nossa: já se tornou um costume a adesão
pública de grandes
conglomerados midiáticos às candidaturas em jogo nas eleições presidenciais,
posturas essas orientadas pela postura ideológica de cada veículo, i.e., um jornal
marcadamente republicano acosta-se em regras ao candidato do Partido
Republicana, e o democrata idem, contudo, sem perder a postura crítica, profissional e imparcial essenciais à prática do bom jornalismo. Assim, a circunstância de assumir um das candidaturas presidenciais não será impeditivo às
publicações de fatos, opiniões ou pesquisas de opinião desfavoráveis à candidatura presidencial assumida pelo veículo de comunicação.
Em estágio bem inferior estão as empresas
midiáticas
brasileiras, dos pequenos jornalecos e emissoras de rádio e televisão implantados nos grotões deste país
continental às poderosas estruturas empresariais de comunicação do eixo Rio-São Paulo, que se encastelam em rigorosa (e não menos falsa!)
neutralidade política, embora demonstrem
na prática enorme
facciosidade e práticas jornalísticas deploráveis, como a de formular graves acusações a personalidades da política, do mundo empresarial e artístico sem qualquer elemento probatório minimamente confiável. É nesse diapasão que segue a Veja, revista semanal da Editora Abril, os jornais Folha e o
Estado de São Paulo, o jornal "O Globo", além das diversas networks televisivas, em especial a Rede Globo de Televisão.
Claro, embora encham as burras com dinheiro da propaganda
de órgãos públicos federais e empresas controladas (Petrobras, Banco
do Brasil, Caixa Econômica Federal
etc), sistematicamente esculhabam com o "governo do PT", raivosamente
e sem trégua possível.
Agem, aliás, como se
formassem uma agremiação
política - profundamente
atrasada e conservadora ao extremo - cujos filiados seriam veículos de comunicação e não apenas pessoas, cujos objetivos seriam defender seus interesses
corporativos e a hegemonia da mesma elite política que há pouco mais de
quinhentos anos desembarcou das caravelas portuguesas no lugar chamado de Porto
Seguro, na Bahia, e que, desde então se mantém no controle do Estado, da sociedade e das riquezas da
nação com imposição de um silencioso apartheid social que
mantém mais de
sessenta por cento da população brasileira
abaixo da linha de pobreza.
Emblemática tem sido a (facciosa) postura da Rede Globo de
Televisão que, diante da inerme candidatura de Aécio Neves, resolveu apostar todas as suas fichas em
Marina Silva, a Batiguel do Seringal, para impedir a reeleição de Dilma
Rousseff. Exemplo disto foram as entrevistas feitas com estes "principais
candidatos", no programa Bom Dia Brasil: após expor ritual de suposta imparcialidade, sobretudo com a
marcação de tempos iguais (30 minutos para cada candidato) e sorteio na ordem de
apresentação, os entrevistadores (Chico Pinheiro, Ana Paula Araújo e Miriam Leitão) desceram a chibata em Dilma - que
foi seguidamente interrompida e quase impedida de responder a avalanche de
perguntas e questionamentos -, castigaram Aécio só um pouquinho,
para disfarçar, e levantaram
a bola vergonhosamente para Marina Silva. Uma lastimável
demonstração de parcialidade e mau jornalismo
que em nada ajudam no aperfeiçoamento da democracia e das instituições políticas nacionais. Por essas matérias, jamais a velha Globo receberá mais um Emmy Internacional, o prêmio
máximo da TV
mundial. Esperamos.
sábado, 27 de setembro de 2014
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
"Não sou mulher de baixar a cabeça", assegura Wilma
Candidata a Senado, Wilma de Faria entende que as reuniões com eleitores são fundamentais nesta reta final de campanha. Desta maneira, está participando do máximo de encontros possível, sempre enfatizando que, multiplicadores, estes cidadãos têm papel importante no resultado da eleição. Nesta terça-feira (23), participou de reuniões na zona Norte e São Gonçalo do Amarante, conversando com pessoas de todo o estado.
“Vocês sabem que sempre trabalhei e por isso o povo sente saudade. Vemos estas pesquisas mentirosas para nos desestimular e influenciar o eleitor. Mas não sou mulher de baixar a cabeça e vou fazer o que todos estão acostumados a me ver fazendo: indo à luta. Tem muita gente cantando vitória antes do dia 5 de outubro e pensam que tenho medo. Mas só temo a Deus. Agora é hora de buscarmos os indecisos e espero contar com vocês, para, se Deus quiser, comemorarmos a vitória da união e do trabalho”, disse.
Em todas as ocasiões, a candidata também frisava a importância no voto a Henrique Alves para o Governo. “A população espera um governador que tire o estado do buraco e o devolva para o trilho do desenvolvimento. E temos que escolher um que tenha força para mudar: que é o presidente da Câmara, com 11 mandatos como deputado federal, com articulação e muita experiência. Nossa união para acabar com tanta notícia negativa no nosso estado”, enfatizou.
No primeiro encontro, após caminhada por várias ruas da zona Norte, no Vale Dourado, Wilma defendeu sua candidatura e de Henrique para amigos da liderança Ludovina, que também pedia votos para os candidatos Márcia Maia (deputada estadual) e Sávio Hakcradt (deputado federal).
No Conjunto Parque dos Coqueiros, a reunião da liderança Conceição, que contava com presenças do ministro Garibaldi Filho e do apresentador Ciro Robson, foram apresentadas também as candidaturas de Hermano Morais e Walter Alves. E em São Gonçalo, na reunião do vereador municipal, Ivanildo, que também pedia votos para Hermano Morais e Zenaide Maia.
No Conjunto Santarém, bairro Potengi, a irmã do vereador Albert Dickson, Margarete, reuniu caravanas de vários bairros de Natal e de municípios próximos da capital, para defender as candidaturas do evangélico à Assembleia Legislativa, assim como do vereador Rafael Motta à Câmara Federal. O encontro contou com a presença do candidato a vice-governador, João Maia.
Artigo de André Barros, professor da Nova Acrópole
PoliticArte
“Chegou a
sua hora de fazer a diferença.”
Talvez essa seja a frase mais repetida e (por quê não?) sobre a
qual menos se reflete neste momento de eleições. É claro que possui um certo
apelo: temos uma predisposição para nos interessarmos pelo que é “novo”, pelo
que é “diferente”. Além disso, principalmente no contexto político, já
conhecemos os efeitos daquilo que é “velho” e “igual”...
Assim,
gostaria de propor algo realmente diferente: procurar um conceito novo... no
mundo clássico! O que os grandes pensadores da antiguidade têm a nos dizer de
inovador sobre a Política? E mais, qual a própria origem da palavra?
O termo política deriva da palavra
grega politikè, que une os termos polis (cidade) e technè (arte). Ou seja,
seria a arte ou técnica de organizar uma cidade e fazê-la prosperar. Isso nos
leva a refletir até que ponto alguém estaria apto para governar: se considero a
Medicina como a arte da saúde, ninguém gostaria de ser operado por um doutor
que não estudou profundamente esta arte, ou até mesmo que, apesar de ter
estudado, ainda não teve este conhecimento sido colocado em prova.
E
esta arte parece estar cada vez mais à beira da extinção, sem museus ou
conservatórios que possam cultivá-la e passá-la adiante para as próximas
gerações. Talvez esse seja um dos maiores problemas de extinção que podemos
enfrentar: a extinção de uma forma de arte. O que faríamos nós se a música
chegasse a um tal estado em que não houvesse mais instrumentistas, ou cantores?
O que seria do nosso cotidiano se se perdessem as técnicas culinárias?
Não
permitiríamos isso. De fato, se algo desta natureza acontecesse, sentiríamos
uma necessidade profunda, quase inevitável, de resgatar essa forma de arte com
nossos próprios esforços. Aprenderíamos novamente a cantar, a tocar, a
cozinhar, a pintar... Porque isso é vital e essencial para nos sentirmos seres
humanos, indo além do utilitarismo para dar um significado maior, mais profundo
às nossas vidas.
Convido
então a fazermos o mesmo com a arte da política. E, da mesma forma que faríamos
com as outras artes - em que começaríamos com pequenas experiências, até
podermos criar obras-primas - iniciemos pelo governo de nós mesmos. Assim como
o exigiríamos em nossa cidade, façamos com que nossa melhor parte, nossos
valores realmente humanos, governe sobre as demais. Que possamos organizar cada
periferia de nossas vidas, limpando e revitalizando as praças de nossas relações, investindo na saúde
de nossos pensamentos, educando as nossas emoções...
Confúcio
afirmava que “A ordem política é o fruto de uma ordem ética”. Chegou a hora de sermos éticos, porque em
verdade nunca deixou de ser hora.
Chegou
a hora de sermos diferentes, porque ser bom é ser diferente. Chegou a hora de fazermos a
diferença.
André Barros
terça-feira, 23 de setembro de 2014
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
Prefeito de Angicos conta como foi conversa com Robinson
Em sua passagem por municípios da região Central, neste domingo (21), o candidato do PMDB ao Governo do Estado, Henrique Alves, disse que o apoio que tem recebido dos prefeitos locais e a presença da população nas ruas são a melhor resposta aos ataques que vem sofrendo dos adversários.
A Caravana da Mudança visitou as cidades de Santa Maria, Riachuelo, Caiçara do Rio do Vento, Lajes, Fernando Pedroza, Angicos e Assú. “O que vemos em todas as cidades que passamos é uma demonstração muito grande de carinho. Aqui no nosso palanque, ninguém vem falar mal de ninguém, agredir ninguém. A melhor resposta que podemos dar está nas ruas. Deixem eles falarem”, disse Henrique.
Para Júnior Batista (DEM), prefeito de Angicos, cidade Natal de Aluízio e berço político da família Alves, o candidato Robinson Faria está insatisfeito porque não conseguiu seu apoio e, por isso, passou a atacar Henrique, inclusive utilizando o município como tema do programa eleitoral na TV.
“O adversário ficou desgostoso. Me convidou para apoiá-lo e eu disse que não apoiaria. Inclusive, usou uma foto sem minha autorização e disse até que eu seria coordenador dele na região central”, lembrou Batista, esclarecendo seu apoio: “Eu vi o que é melhor para o Rio Grande do Norte, principalmente para Angicos, com um filho de Angicos me ajudando a governar o município. Por isso que eu estou com Henrique e com Wilma. Vamos à vitória porque Angicos precisa de um governador como Henrique Alves”, declarou.
O prefeito Daniel Pereira (PMDB), do município de Fernando Pedroza, também enfatizou a presença da população na passeata. “O povo de Fernando Pedroza veio hoje e deu a resposta às provocações baixas dos adversários. Vamos eleger Henrique governador com maioria no nosso município”, discursou.
O trabalho de Henrique pelos municípios foi destacado por todos os prefeitos como Celina Câmara (PMDB), que administra Santa Maria, a primeira cidade a receber a caravana. “Henrique, nosso futuro governador, tem serviços prestados por Santa Maria. Foi graças a ele que conseguimos uma emenda de R$ 500 mil para a unidade de saúde”, afirmou.
Em Riachuelo, a prefeita Mara Cavalcanti (PSB) fez um relato emocionando sobre a escolha por Henrique. “Hoje é um dia muito feliz para mim porque tenho no meu palanque Henrique Eduardo Alves, um homem que fez muito por essa terra e vai fazer muito mais”.
E justificou que o candidato nunca olhou para cores partidárias na hora de trabalhar pelo município: “Escolhi Henrique porque sei que ele pode trabalhar por Riachuelo. Quando ele assumiu a presidência da República, havia mais de 40 prefeitos em Brasília. Esperei a minha vez de falar e apresentei um projeto a ele. Henrique disse: ‘Mara, eu colocar essa emenda porque você tem o olhar da determinação. Quando foi no dia primeiro de janeiro deste ano, recebi a informação que Henrique tinha colocado a emenda. E já está sendo licitado o centro comercial de Riachuelo”.
No município de Caiçara do Rio do Vento, a prefeita Ceiça Lisboa (DEM) organizou uma calorosa recepção. “Nós aprendemos a fazer política em Caiçara com união. Quando resolvemos apoiar Henrique, não fomos pedir nada que não seja benefício a Caiçara. Se estamos aqui, é porque sabemos que ele é o mais preparado”, afirmou.
Os municípios de Lajes e Angicos promoveram duas das maiores mobilizações de rua pró-Henrique da campanha. Milhares de pessoas acompanharam a caravana nas duas cidades. “Henrique é para Lajes, sinônimo de parceria, de trabalho. Ele sempre esteve presente, desde 1970. Isso aqui é resultado do voto que Lajes tantas vezes confiou. Com Henrique governador, eu não terei dificuldade de para fazer o saneamento tão aguardado por nós”, disse Benes Leocádio (PMDB), prefeito licenciado do município e coordenador da campanha de Henrique.
Em Angicos, a passeata terminou com um comício com a participação das maiores força políticas do município. Além do prefeito Júnior Batista, os ex-prefeitos Clemenceau Alves e Doutor Ronaldo subiram no palanque costurado pelo candidato do PMDB. “Aqui, todos se uniram pelo bem do município”, frisou Henrique.
A Caravana da Mudança encerrou com um comício em Assú, onde Henrique e Wilma foram recebidos pelo deputado estadual George Soares (PR), candidato à reeleição. Na ocasião, ele comemorou seu aniversário e disse que nos próximos dias vai intensificar o trabalho na região em busca de votos para os candidatos da coligação União pela Mudança.
Fotos: Cláudio Abdon.
Em Assu |
Em Assu |
Em Caiçara |
Em Fernando Pedroza |
Em Angicos |
Em Lajes |
Em Lajes |
domingo, 21 de setembro de 2014
Caravana da União e da Mudança empolga também no Oeste
A passagem da Caravana da Mudança pelas cidades de Caraúbas e e Apodi proporcionou, na noite deste sábado, 20, duas das maiores manifestações da atual campanha eleitoral. Henrique Alves e Wilma de Faria foram recepcionados por multidões que tomaram conta das ruas e praças das duas cidades, situadas na região do Médio Oeste. A caravana começou a visita à região pela cidade de Campo Grande. Em todas as cidades, lideranças políticas locais e de outras cidades da região acompanharam e reafirmaram o apoio aos candidatos ao governo e ao Senado. “Assistimos hoje a demonstrações de apoio que viraram grandes espetáculos de entusiasmo, otimismo e confiança”, disse Henrique ao fazer um balanço da noite do sábado no Médio Oeste.
CAMPO GRANDE
Em Campo Grande do Norte, os candidatos da coligação União pela Mudança foram recepcionados pelo prefeito Francisco das Chagas (“Bibi de Nenca”), vice-prefeito Grimaldo e os vereadores Branquinha, Nilson Júnior, Arnaldo, Vagner, Antônio Holanda, Dilcinéia, Alzair e Jean Vieira.
O prefeito Bibi de Nenca parabenizou Henrique por ter levantado a bandeira da paz e da concórdia no Rio Grande do Norte e por estar lutando para superar a discórdia e o radicalismo político no Estado. “Quando tomei posse em 2009, encontrei a minha cidade dividida entre bicudos e bacuraus, garanti que seria prefeito de todos e hoje posso pedir o voto casado para Henrique governador e Wilma senadora”.
Henrique agradeceu o apoio das lideranças políticas e do povo de Campo Grande do Norte e reafirmou o caráter construtivo de sua campanha. “Neste palanque não tem xingamentos em ofensas aos adversários, porque o radicalismo não constrói nada nem ajuda a governar, nem coloca este estado pra frente”.
Em Campo Grande, a ação parlamentar de Henrique está presente em obras como a Praça da Criança, a Praça do Músico, perfuração de poços, instalação de sistemas simplificados de abastecimento d’água e construção de unidades sanitárias, além de emenda já aprovada e que destina recursos para a reforma do hospital municipal Joaquina Veras.
CARAÚBAS
Em Caraúbas, a recepção comandada pelo prefeito Ademar Ferreira levou uma multidão às ruas da cidade. No município, Henrique e Wilma contam com o apoio dos vereadores Neguinho de Grosso, Novinho Praxedes, Socorro Melo, Eni Praxedes, Josian Amorim e Sílvio Viana, do ex-deputado Raimundo Hélio, lideranças como o empresário Ademos Ferreira e do articulador político Ferreirinha.
“Caraúbas está em festa porque recebe nesta noite o futuro governador, que está preparado e tem experiência para realizar um grande governo e promover as mudanças necessárias para fazer o Rio Grande do Norte crescer e se desenvolver e terá ao seu lado a guerreira e futura senadora Wilma de Faria”, disse o prefeito Ademar, emocionado com a recepção e demonstração de apoio aos seus candidatos.
Henrique agradeceu e considerou a manifestação do povo caraubense uma das mais belas e animadas demonstrações de apoio de toda a campanha. E reafirmou seu compromisso em enfrentar os graves problemas nas áreas de Saúde e Segurança. “As famílias do Rio Grande do Norte estão com medo, não tem sossego, enquanto os bandidos estão soltos e não respeitam mais ninguém. Mas isso vai acabar quando Henrique se tornar governador”, garantiu.
Em Caraúbas, Henrique foi decisivo para a implantação do campus da UFERSA,que deu novo impulso à educação e outros setores da vida da cidade. A ação parlamentar viabilizou a construção da adutora da comunidade de Marrecas, reforma do estádio municipal (em andamento) e implantação de cerca de 170 unidades sanitárias nas zonas urbana e rural.
Do comício em praça pública, Henrique seguiu para um encontro com os amigos do ex-prefeito Eugênio Alves. Ao lado do companheiro de chapa, deputado João Maia, o candidato a governador, agradeceu o apoio e fez questão de dizer que procurou o ex-prefeito por reconhecer a sua liderança.
APODI
Em clima de festa, milhares de pessoas saíram às ruas de Apodi e promoveram uma das maiores mobilizações da atual da campanha. Ao lado de Wilma, João Maia e dos ex-prefeitos Dr. Pinheiro e Gorete, além de vereadores e lideranças públicas, Henrique foi recepcionado com entusiasmo e otimismo. “Vocês me deram nesta noite o maior espetáculo da campanha. É por isso que meus adversários estão nervosos, promovendo ataques e lançando calúnias e mentiras. Mas neste palanque ninguém ataca nem agride ninguém. Este palanque aqui não é o da mentira, da calúnia. É o palanque do trabalho e da vitória que está chegando”, disse o candidato a governador.
Henrique destacou o trabalho que sempre realizou em favor de Apodi e do seu empenho pessoal para viabilizar o grande projeto de irrigação a partir da barragem de Santa Cruz. E reafirmou a prioridade que o futuro governo dará às áreas da Saúde e Segurança Pública.
Os ex-prefeitos Dr. Pinheiro e Gorete também também destacaram e agradeceram as manifestações de apoio da população de Apodi. “Essa multidão veio aqui para lhe dizer, Henrique, que você será governador e Wilma também merece o voto e vai ser a senadora de Apodi e de todo o Rio Grande do Norte”, afirmou o ex-prefeito.
Em Apodi, Henrique e Wilma recebem o apoio dos vereadores Ângelo, Laerte, Júnior Sousa, Bráulio Ribeiro, Costinha, Nilson, Filho Neto e Hortência e lideranças como Dra. Solange.
Prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e lideranças de diversas cidades do Médio Oeste e Vale do Açu acompanharam a passagem da Caravana da Mudança que contou, também, com a participação de candidatos a deputado como Sandra Rosado, Fafá Rosado, Leonardo Nogueira, Luiz Carlos, Júnior Moura, Gustavo Fernandes e Kelps Lima.
Campo Grande |
Campo Grande |
Caraúbas |
Caraúbas |
Caraúbas |
Apodi |
Apodi |
Apodi |
Artigo de Paulo Afonso Linhares
A DERROTA DO SEPARATISMO
Paulo Afonso Linhares
Bem está o que bem acaba ou tudo está bem quando termina bem (no original, All's Well That Ends Well). Essa obviedade resumida pelo mais genial dos ingleses, o poeta e dramaturgo William Shakespeare, há quase quatro séculos e que intitula uma de suas peças do início da carreira (datada de 1623), amolda-se como uma luva ao resultado do plebiscito com que a Escócia poderia ter encerrado uma união de 307 anos com a Inglaterra, País de Gales e Irlanda do Norte, que formam o Reino Unido. A expectativa era enorme e uma vitória da tese separatista teria enormes consequências políticas e econômicas. Venceu o bom senso, mesmo porque se situam na contramão da História as aventuras separatistas como essa tentada na Escócia e a que será levada a efeito na região espanhola da Catalunha, através de referendo a ser realizado em 9 de novembro deste ano.
Apurados os votos, ganhou o “não” com a chancela de 55,3% dos escoceses que votaram pela permanência no Reino Unido. O “sim” pela independência da Escócia obteve apenas 44,7% a favor, segundo os resultados da apuração. Apesar da confusão conceitual, a votação foi tipicamente um plebiscito, uma votação de cunho original sobre uma questão singela a ser respondida com o sim ou um não; um referendo teria como pressuposto uma decisão política já tomada por uma autoridade singular ou órgão colegiado, transformada em norma cuja validade somente ocorreria depois de confirmada pelo corpo eleitoral, através do voto.
Ora, a mundialização (ou “globalização”, como querem outros) econômica e cultural que se acentuou com a internacionalização da economia mundial a partir da segunda metade do século XX, ademais da poderosa revolução tecnológica dos meios de informação e comunicação que fez emergir no cenário atual as sociedades informacionais, para usar a linguagem do pensador Manuel Castells, impuseram modificações profundas e definitivas no modelo de Estado nacional forjado na época do Iluminismo. Sobremodo, explodiu a velha e assentada noção de soberania nacional, um dos corifeus do constitucionalismo ocidental.
Nunca foi tão presente e impactante a noção de que vivemos na “aldeia global” preconizada pelo filósofo canadense Marshall McLuhan, antes até recebida com enorme frieza, porquanto a transformação ditada pelo paradigma tecnológico, no contexto mundial, “expande-se exponencialmente em razão de sua capacidade de criar uma interface entre campos tecnológicos mediante uma linguagem digital comum na qual a informação é gerada, armazenada, recuperada, processada e transmitida”, segundo afirma o já citado Castells (1999, p.68). Com efeito, cada vez mais nações e indivíduos se conectam a partir de um locus comum que é o chamado ciberespaço, como a multiplicação de vínculos econômicos, sociais, políticos e culturais, de modo que o global e o local se interpenetram, se fundem e se influenciam instantaneamente e numa escala planetária, impondo um novo modelo de produção industrial cuja mais importante e não menos estratégica “mercadoria” passou a ser a informação.
Enfim, nesse contexto foi mais do que natural o surgimento de um Estado de tipo novo e resultante da união, de princípio econômica e depois jurídico-política, de vários Estados nacionais que, todavia, não se descaracterizaram enquanto tal. O melhor exemplo disto é a União Europeia, aliás, da qual faz parte o Reino Unido. Claro que, nos últimos anos, tem pedido substância a ideia-força de um grande Estado europeu pensado por Napoleão Bonaparte e que deu origem à integração europeia que desaguou na chamada “zona do Euro”, mas, ainda não chegou a adotar uma “Constituição da Europa” como prevista no Tratado de Maastricht, que instituiu a União Europeia, foi assinado em 7 de fevereiro de 1992. No entanto, isso está muito distante nas visões nacionalistas a partir das quais são engendradas as propostas separatistas, tanto a escocesa, que sucumbiu no referendo de 18 de setembro, quanto a catalã que dá azo ao referendo de 9 de novembro próximo ou até na outrora tão sonhada independência da região canadense de cultura francesa (Le Québec libre). Até agora, tem vencido a razão econômica e política em detrimento da emoção que anima a História e edifica a cultura dos povos e nações.
É inegável, aliás, que vitórias desses movimentos separatistas, a curto e médio prazo, seriam literais “tiros no pé”, tamanhas as dificuldades econômicas, culturais e políticas decorrentes, talvez até maiores pelas que passaram os países, inclusive o nosso, quando se libertaram dos jugos colonialistas a partir do século XIII. Afinal, as relações entre povos colonizadores e colonizados se situam nos limites da opressão mais brutal e afrontosa, algo bem diferente daquelas que se travam, por exemplo, no âmbito do Reino Unido. Com o resultado do referendo, que mantém a Escócia no Reino Unido, embora correta e lógica, certamente a ideia separatista escocesa não está morta, posto que, por enquanto, tenha acabado bem. Afinal, um tenaz William Wallace, chamado de Braveheart, o Coração Valente, espírito vivo da Escócia de tantos clãs,kilts, uísques e gaitas de foles, continuará à espreita ainda por muitos anos.
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
terça-feira, 16 de setembro de 2014
Henrique comemora edital para adutora de Currais Novos
“Eu ajudei, mas a vitória foi do povo de Currais Novos que se mobilizou”. Com essas palavras, o candidato do PMDB ao Governo do Estado, Henrique Alves, comemorou a publicação, nesta terça-feira (16), do edital de licitação para implantar a adutora de engate rápido que abastecerá os municípios de Currais Novos e Acari. O edital foi publicado no Diário Oficial da União.
A obra será licitada pelo Departamento Nacional de Obras contra a Seca através do Regime Diferenciado de Contratação, que garante menos burocracia e mais rapidez na escolha da empresa responsável pela adutora. Segundo a publicação, o edital já está disponível para os interessados e as propostas devem ser entregues no dia quatro de novembro.
Para Henrique Alves, a publicação do edital significa o cumprimento de um compromisso com a população do Seridó, principalmente das cidades de Currais Novos e Acari, que com as chuvas insuficientes viram os seus mananciais de água quase secos e passaram a conviver com a perspectiva de colapso no abastecimento de água. “Acompanhei todo o processo, preocupado com a escassez de água na região, e honrei o compromisso, mas a vitória é do povo de Currais Novos e do povo de Acari. Agradeço ao ministro da Integração, Francisco Teixeira, e a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, a atenção com o Rio Grande do Norte”, afirma.
Assinalou ser muito grato, também, à presidente Dilma que sempre acatou com atenção e carinho a todos os seus pleitos em favor do Estado.
A adutora de engate rápido, que teve o seu projeto inicial modificado e por conta dessa mudança o edital demorou um pouco mais do que o previsto, será uma adutora paralela a atual adutora que abastece os municípios da Serra de Santana. A água será captada na barragem Armando Ribeiro Gonçalves e transportada, sem tratamento, até Currais Novos onde já existe uma estação de tratamento da Caern no açude Dourados.
O projeto anterior, apesar da extensão menor, previa reforço e ajustes nas estações de captação, tratamento e elevatórias da atual adutora da Serra de Santana e demandaria mais tempo e custos para execução da obra, além de interrupções no abastecimento dos demais municípios durante a execução das obras. Com a captação feita diretamente na barragem Armando Ribeiro Gonçalves, a extensão da adutora, em relação ao projeto inicial, dobrou de 40 para 80 quilômetros.
João Câmara: Em plena 2ª feira, de noite, Vavá, com o povão, recebe Henrique e Wilma
Diante de uma praça lotada no município de João Câmara, onde passou com a Caravana da Mudança, na noite dessa segunda-feira (15), o candidato do PMDB ao Governo do Estado, Henrique Alves (PMDB), ouviu do prefeito Ariosvaldo Targino, o Vavá (DEM), o que tem sido um dos principais argumentos entre as pessoas que defendem seu nome na eleição deste ano:
“Para ajeitar o Rio Grande do Norte, só tem Henrique Alves. Ele vai tirar o Estado do buraco porque sabe como fazer isso. Não adianta inventar”, afirmou Vavá, que pela segunda vez na campanha recebeu seus candidatos com festa no município: Henrique para o governo, Wilma de Faria (PSB) para o Senado, além dos deputados estadual, Gustavo Fernandes (PMDB), e federal, Felipe Maia (DEM), que disputam a reeleição.
“Estou com o povo e o povo está comigo. Vamos dar uma maioria esmagadora a Henrique aqui em João Câmara”, apostou Vavá. A região do Mato Grande, onde se encontra o município dá uma das maiores vantagens que o candidato do PMDB tem no Estado, segundo as pesquisas eleitorais.
Henrique agradeceu a presença, em plena segunda-feira, de milhares de pessoas que acompanharam a passeata e o comício. “Nessa reta final, faltando vinte dias para a eleição, voltamos a João Câmara e recarregamos nossas energias”, disse. E alfinetou os adversários: “Eu soube que eles estiveram aqui e nos atacaram, bateram, mas isso tem um motivo: desespero”.
A caravana seguiu ainda para o município de Touros, onde foi recebida pelos ex-prefeitos Josemar França (DEM) e Luciana Farias (PPS). Lá, também não ficou por menos. Com a praça lotada, a ex-prefeita comparou a situação da cidade com o Estado, referindo-se à escolha errada dos administradores. “Agora, temos a oportunidade de mudar essa história no governo elegendo Henrique. Não vamos deixar escapar essa oportunidade”, defendeu. França, por sua vez, afirmou estar satisfeito em dizer que está com candidatos que "trabalham muito pelo nosso estado".
Fotos de Cláudio Abdon.
Fotos de Cláudio Abdon.
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
domingo, 14 de setembro de 2014
Velório de Iberê em Santa Cruz será na madrugada
Os filhos Joca, Isabella e Gentil convidam para o último adeus ao ex-governador Iberê Ferreira de Souza. O corpo será velado em Santa Cruz e em Natal.
Em Santa Cruz, o velório acontecerá na Igreja Matriz, a partir da 1h30 da madrugada do dia 15 de setembro (segunda-feira). Às 2h30 será celebrada uma missa no local e às 5 horas da manhã inicia o velório em Natal, na Escola de Governo do Centro Administrativo.
O sepultamento será nesta segunda, às 16h30, no Cemitério Morada da Paz, em Emaús. Antes, às 15h, acontecerá uma missa celebrada pelo arcebispo metropolitano de Natal, dom Jaime Vieira Rocha, na Escola de Governo e, às 16h, o corpo será conduzido em cortejo pelo Corpo de Bombeiros ao Cemitério Morada da Paz, em Emaús.
1h30 – Velório na Igreja Matriz de Santa Cruz
2h30 – Missa na Igreja Matriz de Santa Cruz
5h – Velório na Escola de Governo, Centro Administrativo, em Natal
15h – Missa na Escola de governo
16h – Corpo de Bombeiros conduzirá o ex-governador em cortejo até o cemitério
16h30 – Sepultamento no Cemitério Morada da Paz, em Emaús
Henrique suspende a campanha em homenagem a Iberê
Em respeito ao luto pela morte do ex-governador Iberê Ferreira de Souza, ocorrida neste sábado (13), o candidato do PMDB ao Governo do Estado, Henrique Alves (PMDB), suspendeu toda programação de campanha prevista para este domingo, que previa agendaem municípios do Alto Oeste no domingo (14).
Ao receber a notícia, na noite deste sábado, enquanto cumpria agenda de campanha no município de Assu, Henrique lamentou a perda do amigo de longas datas:
- Com muita tristeza e pesar, recebo a notícia do falecimento de um grande amigo e companheiro de muitas lutas, Iberê Ferreira de Souza. Um gigante nessa caminhada, resistiu, além de todos os limites, aos desafios que a vida lhe impôs. Foi admirável como homem, chefe de família, político, caráter. Obrigado, amigo Iberê, por tudo que convivi e aprendi com você. Desde os tempos do nosso velho e querido MDB. Descanse na paz que, afinal, com as graças de Deus, você tanto merece ter.
Henrique aguarda informações sobre o velório do ex-governador, que faleceu no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde estava internado.
Iberê lutava contra o câncer desde 2010.
Artigo de Paulo Afonso Linhares
A REPROVAÇÃO DO RN
Paulo Afonso Linhares
Um lugar comum em todos os discursos
acerca de desenvolvimento é o
imprescindível
papel que a educação
básica
joga na evolução
dos povos e construção
das riquezas das nações.
Parece ate um enfadonho bordão, mas, não é.
Com efeito, sem educação
as perspectivas todas são
nulas e quaisquer promessas de redenção social, política econômica e cultural caem
no vazio mais profundo. Do contrário, grassam sempre a escuridão da ignorância e o maldito silêncio da omissão, que resultam em miséria, desamparo,
fome, desesperança,
violência,
abandono e desespero.
Por isto é que enorme choque a comunidade potiguar teve com a divulgação do Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), de 2013. Segundo definição do INEP - Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, "o Ideb foi criado pelo Inep em 2007, em uma escala de zero
a dez. Sintetiza dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da
educação: aprovação e média de desempenho dos estudantes em língua portuguesa e matemática. O indicador é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar,
obtidos no Censo Escolar, e médias de
desempenho nas avaliações do Inep, o Saeb e a Prova Brasil. A série histórica de resultados do Ideb se inicia em 2005, a partir de
onde foram estabelecidas metas bienais de qualidade a serem atingidas não apenas pelo País, mas também por escolas,
municípios e unidades da Federação."
O Rio Grande do Norte, em 2103 foi
reprovado no Ideb, pois, para uma
modesta meta de 3,4, no ensino fundamental, atingiu míseros 3,1; dos 3,2 da meta do ensino
médio
para 2013, mal atingiu sofrível 2,7. Sem dúvida, um desastre estelar. A vergonhosa reprovação do ensino do RN, a cargo do Sistema
Estadual de Educação, na posição do penúltimo pior Estado da federação, não
deixa de inspirar enormes preocupações. Onde falhou o sistema educacional desta unidade federativa? Teriam os
dirigentes desse sistema estadual, à frente
a atual governadora do RN, agido de modo negligente?
Coloque-se a carapuça em quem merecer. Fato é que os índices de avaliação do ensino, em 2013, gravemente depõem contra os gestores da educação e do governo desta capitania de João de Barros. É um fato. Aliás, por mais que esperneiem os defensores do atual governo do
Estado, contra fatos não
valem argumentos (contra facta non valent argumenta). Resta-nos,
lastimavelmente, engolir em seco a nossa vergonha, não apenas pelo
fiasco, mas, sobretudo, pelo passivo
social que teremos de assumir, todos nós desta bela tribo dos potiguares, conterrâneos do genial Luiz da Câmara Cascudo. Fracassamos na educação de nossas crianças
e jovens infantes? Fracassamos, melhor dizendo, fracassou o governo do
Estado, que se mostrou incompetente para imprimir uma boa gestão, em 2013, à educação
das meninas e meninos deste Estado?
À toda evidência foi o que ocorreu, mesmo porque não deixa de ser irritante o argumento
de que a questão
seria a falta de dinheiro (os políticos e assemelhados chamam "dinheiro" apenas de
"recurso", algo malicioso e debochado). Há "grana" suficiente para manter a educação do ensino fundamental e médio; não fazer uma boa gestão desses dinheiros resulta inapelavelmente num retumbante
fracasso como o que o Estado do Rio
Grande do Norte está a amargar os fraquíssimos índices obtidos no Ideb.
Que fazer? Chorar o velho e precioso
leite derramado? Não.
O próximo
governo do RN que assumirá em 1º de janeiro de 2015, tem por obrigação
corrigir esses desacertos lamentáveis, mesmo sabendo que dificilmente vai recuperar o tempo
perdido, pois, infelizmente, os danos educacionais são permanentes e, em grande medida,
irreversíveis.
Talvez até seja preciso ousar, pois, em derradeira análise, como asseverou o educador-mor
Paulo Freire, que pontificou por estas plagas, "...acreditamos que a
educação sozinha não transforma a
sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. Se a
nossa opção é progressiva, se estamos a favor da vida e não da morte, da
equidade e não da injustiça, do direito e não do arbítrio, da convivência com o
diferente e não de sua negação,
não temos outro
caminho se não viver a nossa opção.Encarná-la, diminuindo,
assim, a distância entre o que dizemos e o que fazemos". Essas
palavras de sabedoria ecoam em nossas mentes e deixam uma rastro de desolação e impotência, porquanto o atual governo, no
ano de 2013, sequer tenha sido capaz de fazer o velho dever de casa.
Morre em SP o ex-governador Iberê Ferreira
Foi ontem à noite, sábado, dia 13. Por coincidência, um mês depois da morte do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, num desastre aéreo.
Quando Eduardo Campos, já nesta campanha, esteve em Natal, Iberê fez questão de acompanhá-lo em vários itens da agenda que o então candidato presidencial cumpriu aqui no RN.
Desde 2010, Iberê sofria de câncer.
CLIQUE AQUI leia reportagem na Tribuna.
Quando Eduardo Campos, já nesta campanha, esteve em Natal, Iberê fez questão de acompanhá-lo em vários itens da agenda que o então candidato presidencial cumpriu aqui no RN.
Desde 2010, Iberê sofria de câncer.
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