Na edição do dia 10 de janeiro de 1964, o Diário de Natal publicou uma reportagem que, hoje, serve como prova de que malandragem é coisa antiga.
Olha só o título:
Passava por "fiscal" do Ministério
da Guerra, em Nova Cruz: já detido
Não vou dar o nome da pessoa, porque não sei em que ficou o ocorrido. O acusado negou.
Mas a matéria assinala que o cidadão em questão "além de praticar toda espécie de chantagens, dizia ser "fiscal do Ministério da Guerra". Na época, Ministério da Guerra era a denominação do atual Ministério do Exército e a população brasileira, quando muito era um terço da de hoje, talvez menos.
Imagine a de Nova Cruz.
Então, esse cidadão chegou lá e como fiscal do Ministério da Guerra começou a exigir a verificação de certificados de reservistas.
- Por qualquer motivo - acrescenta a reportagem - apontava falhas no documento, e então cobrava dos incautos determinada importância que variava entre dois e cinco mil cruzeiros.
A reportagem acrescenta que "várias foram as pessoas ludibriadas".
O delegado de Nova Cruz o entregou na Delegacia de de Furtos e Roubos, em Natal, onde aguardaria o pronunciamento da Justiça.
Ele negou a acusação de que "bancava" ser fiscal do Ministério da Guerra, e acentuou que, na verdade, era "professor de ciências ocultas".
CLIQUE AQUI para ler a reportagem como publicada na época.
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