Com informações
de Leandro Melito
Repórter da Agência Brasil
Relatório entregue ao Ministério da Justiça sobre a rebelião ocorrida na Penitenciária de Alcaçuz, há mais de um ano e meio. desconfia que o número de mortes ocorridas na ocasião pode ter chegado a 90 - as 26 que foram anunciadas, mais 64 desaparecidos.
É o que informa reportagem da Agência Brasil, assinalando que o relatório - feito pelo Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT) focaliza duas unidades prisionais que registraram rebeliões praticamente na mesma época - A Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Roraima, e a de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte. Nas duas, ainda é desconhecido o paradeiro de 79 presos, dos quais 8, de Monte Cristo, e os outros 71, todos de Alcaçuz.
O CASO DO RN
Especificamente sobre a situação no Rio Grande do Norte, a reportagem, assinada por Leandro Melito, da Agência Brasil, afirma, citando o relatório textualmente:
"Em Alcaçuz, onde a rebelião resultou na morte de 26 pessoas, há 71 detentos que constam estar na unidade, mas não foram encontrados durante a visita de monitoramento feita pelo MNPCT.
Ainda repetindo informações textuais do relatório, a reportagem acrescenta:
“As notícias iniciais tratavam de mais de 100 mortes dentro de Alcaçuz, mas oficialmente foram comprovadas 26 dentro da penitenciária. Porém, esse número pode vir a ser maior, porque não existe um número oficial de pessoas desaparecidas. (...) é possível que o número de mortes se aproxime da estimativa inicial, ou seja, 90 mortos, dos quais 64 desaparecidos mais 26 mortos confirmados. A equipe do MNPCT obteve informações de que (...) dentro da penitenciária havia uma fábrica de bola onde corpos podem ter sido incinerados, assim como pode haver corpos enterrados em valas improvisadas e nas fossas sépticas”, diz o relatório.
Um dos peritos que participou das visitas às penitenciárias afirma que os governos dos dois Estados devem explicações sobre o desaparecimento desses presos.
Para ler a reportagem completa - CLIQUE AQUI.
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