sábado, 6 de outubro de 2018

A hora é de serenidade e pé no chão

Numa hora como esta, de véspera de decisão, com todo mundo querendo ter direito a votar como quiser, mas sem reconhecer nos outros a mesma prerrogativa, os líderes precisam ter os pés no chão.
O que tinha de fazer, fizeram.
Agora, é reconhecer que estão se oferecendo ao povo - não para ganharem um prêmio, mas para carregar a grande responsabilidade de colocar o Brasil nos trilhos.
Têm que estar preparados para encarar, com grandeza e, ao mesmo tempo, com humildade, o resultado que sair das urnas.
Tudo que aconteceu antes, especialmente os ataques, as agressões e até o jogo sujo, deverá ser esquecido e creditado à exacerbação incontrolável da campanha.
O eleito terá a obrigação de honrar os votos recebidos. E reconhecer - nos que o enfrentaram, não inimigos a serem humilhados e/ou exterminados, mas patriotas que também, com todo direito, ansiavam o privilégio de governar o país. Não alcançaram o objetivo, mas engrandeceram a disputa democrática, curvando-se ao julgamento soberano e livre da população.

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