O vice-governador Robinson Faria não esconde o seu desapontamento com o "chega pra lá" que lhe deram os deputados Ricardo Mota, Vivaldo Costa, Gustavo Carvalho e Raimundo Fernandes.
Robinson contava como certo, certíssimo, que os quatro estariam com ele no PSD, mas isso não aconteceu.
Fontes próximas ao vice-governador asseguram que, pra ele, o pior é a convicção de que perdeu força política aqui e lá fora, pois havia garantido ao prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que, no Rio Grande do Norte, o PSD começaria, no mínimo, com seis deputados estaduais.
Está começando só com dois - Gesane Marinho e José Dias.
Outro rumor que se espalha como rastro de pólvora nos meios políticos, é que o vice-governador está convencido que esse golpe desfechado contra ele não foi por acaso: Resultou de uma ardilosa articulação engendrada, de forma discreta e paciente, mas determinada, por um especialista.
Ainda é cedo para se prever qualquer desdobramento para o episódio, mas já se fala na possibilidade do vice-governador, que também é secretário de Recursos Hídricos, entregar essa função à governadora Rosalba Ciarlini, constrangido com a perda de força política.
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