As "Damas de branco" advertiram hoje o governo cubano que levarão adiante a luta pelos direitos humanos na primeira caminhada que realizaram pela Quinta Avenida, em Havana, sem a presença de sua líder, Laura Pollán, que morreu sexta-feira, segundo informe da agência EFE publicado no site DIÁRIO DE CUBA, editado em Madri.
- Fique sabendo o governo cubano que estamos fortes e vamos continuar esta luta pacífica pela liberdade dos prisioneiros políticos e também defendendo os direitos humanos - disse Berta Soler, porta-voz do grupo, à saída da Igreja de Santa Rita, onde, tradicionalmente, as "Damas de branco" assistem à missa todos os domingos.
Excepcionalmente hoje, em homenagem a Laura Pollán, as damas estavam acompanhadas por vários homens, dissidentes, entre eles o marido de Laura, o ex-prisioneiro político do "Grupo dos 75", Hector Maseda.
Segundo a reportagem, cerca de 100 pessoas participaram da caminhada.
Maseda informou aos jornalistas que a casa de Pollán, no centro de Havana, continuará sendo a sede das "Damas".
Depois da caminhada, da qual várias pessoas não puderam participar por conta da repressão, Berta Soler agradeceu palavras de apoio e condolências pela morte de Pollán, encaminhadas por líderes internacionais, como o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, o presidente da França, Nikolás Sarkozy, e o candidato do Partido Popular à presidência do governo espanhol, Mariano Rajoy.
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