domingo, 23 de outubro de 2011

Na política é que as aparências enganam muito mais

Lendo, agora de manhã, a manchete de capa do NOVO JORNAL como você pode conferir embaixo desta nota, vi crescer a minha convicção de que, na face da Terra, quase tudo é aparência. 
Em política, então, nem se fala.
Já disse que, nesse episódio e circunstâncias do rompimento do vice-governador Robinson com a governadora Rosalba, o que menos me surpreendeu foi o rompimento. Esse - todo mundo sabia - era apenas uma questão de tempo.
Agora, a saída de Paulo de Tarso - da maneira como saiu - esta, me surpreendeu. E me mostrou o quanto sou desinformado em matéria de  "realidade" do poder.
Até aqui eu só enxergara as aparências.
Paulo de Tarso o super-secretário; Paulo de Tarso, a penúltima palavra na qual a governadora podia se escudar; Paulo de Tarso, o homem de confiança total do casal governante; o indicador de caminhos...
Eu imaginava que todos os demais seriam capazes de puxar a escada em que Rosalba se encontrava. Ele, jamais.

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