VIOLÊNCIA EM CEARÁ-MIRIM*
Na noite de ontem, em Ceará-Mirim, um pequeno
comerciante, conhecido de toda a cidade como Marquinhos, correligionário do
candidato a prefeito Júlio Cesar, foi agredido com grande violência.
Em primeiro lugar, em meu nome e em nome da minha mulher, ex-prefeita Edinólia Melo, desejo protestar contra essa manifestação de ignorância e de atraso, que não podem mais ter lugar em nosso país, e apresento a nossa solidariedade à vítima, Marquinhos.
Em segundo lugar, tenho o dever de tornar pública a minha preocupação com a escalada da violência em Ceará Mirim, que está eclodindo por todos os lados e de que são prova os fatos seguintes, entre inúmeros outros que estão acontecendo todos os dias:
1. Há umas duas semanas, no dia em que estávamos preparando a nossa primeira grande mobilização popular, o Prefeito Antônio Peixoto pessoalmente invadiu o comitê de Edinólia para tomar satisfações, para ameaçar, constranger e intimidar a equipe que encontrou pela frente;
2. Domingo passado, eu pessoalmente me encontrava ao microfone no assentamento Santa Águeda 1, cercado por um grupo de menos de 100 pessoas, quando um caminhão, enfeitado com propaganda do Prefeito Peixoto, cassou-me a palavra acionando uma buzina mais forte do que os equipamentos de som que eu usava e, sem interromper o buzinaço, moveu-se em direção ao grupo de pessoas, que se afastaram para evitar o pior (o motorista do caminhão tem uma história pessoal que inclui passagem pelo xadrez e é irmão de uma candidata a vereadora da coligação que apoia o prefeito).
Espero que o prefeito Antônio Peixoto tenha bem presente o fato de que, como prefeito, não pode agir como se fosse um policial em serviço. Da sua condição de policial está afastado, não lhe cabendo o direito de utilizar nenhum dos poderes conferidos pelas nossas instituições aos policiais. Se ele é policial, confie na polícia e a ela recorra como eu recorro, como qualquer outro cidadão recorre, e deixe que a polícia cumpra o seu dever.
Estou certo de que a Governadora Rosalba Ciarlini não aprova e não tolerará esse tipo de comportamento e publicamente a ela me dirijo encarecendo-lhe que nos dê – a nós e a todo o nosso povo – a tranquilidade e segurança necessárias para que todos possamos votar em paz.
Em primeiro lugar, em meu nome e em nome da minha mulher, ex-prefeita Edinólia Melo, desejo protestar contra essa manifestação de ignorância e de atraso, que não podem mais ter lugar em nosso país, e apresento a nossa solidariedade à vítima, Marquinhos.
Em segundo lugar, tenho o dever de tornar pública a minha preocupação com a escalada da violência em Ceará Mirim, que está eclodindo por todos os lados e de que são prova os fatos seguintes, entre inúmeros outros que estão acontecendo todos os dias:
1. Há umas duas semanas, no dia em que estávamos preparando a nossa primeira grande mobilização popular, o Prefeito Antônio Peixoto pessoalmente invadiu o comitê de Edinólia para tomar satisfações, para ameaçar, constranger e intimidar a equipe que encontrou pela frente;
2. Domingo passado, eu pessoalmente me encontrava ao microfone no assentamento Santa Águeda 1, cercado por um grupo de menos de 100 pessoas, quando um caminhão, enfeitado com propaganda do Prefeito Peixoto, cassou-me a palavra acionando uma buzina mais forte do que os equipamentos de som que eu usava e, sem interromper o buzinaço, moveu-se em direção ao grupo de pessoas, que se afastaram para evitar o pior (o motorista do caminhão tem uma história pessoal que inclui passagem pelo xadrez e é irmão de uma candidata a vereadora da coligação que apoia o prefeito).
Espero que o prefeito Antônio Peixoto tenha bem presente o fato de que, como prefeito, não pode agir como se fosse um policial em serviço. Da sua condição de policial está afastado, não lhe cabendo o direito de utilizar nenhum dos poderes conferidos pelas nossas instituições aos policiais. Se ele é policial, confie na polícia e a ela recorra como eu recorro, como qualquer outro cidadão recorre, e deixe que a polícia cumpra o seu dever.
Estou certo de que a Governadora Rosalba Ciarlini não aprova e não tolerará esse tipo de comportamento e publicamente a ela me dirijo encarecendo-lhe que nos dê – a nós e a todo o nosso povo – a tranquilidade e segurança necessárias para que todos possamos votar em paz.
* Texto transcrito da página do ex-governador Geraldo Melo no Facebook.
Caríssimo Paulo, conversei com Marquinhos e publiquei tudo o que ele me falou. Fiz uma pequena matéria no meu Blog. No B.O. feito na delegacia ele contou que chegou a falar com a mulher de um dos acusados que deixou seu telefone cair no momento da fuga. A mulher chegou a dizer quando indagada por Marquinhos, que seu marido tinha viajado para Ceará-Mirim para fazer um serviço político, quando Marquinhos perguntou o nome dele, ela desligou o telefone que se encontra em poder da polícia. Um forte abraço!
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