No sonho da casa própria tem o DNA de Henrique
Eu sei que a classe política está desgastada; eu sei que
é legítimo o anseio popular por mais seriedade e mais responsabilidade na vida
pública; eu sei que não existe um único santo na face da terra – e não somente
entre os políticos. Entre juízes, promotores, padres, delegados, jornalistas e
médicos também.
Enfim, todos – sem exceção, somos humanos. Todos – sem
exceção – temos nossas falhas, nossos erros e nossos equívocos.
Assim também é na política.
Agora, deixando de lado os erros e falhas, que todos
temos, por um dever de justiça temos que reconhecer:
Na política, temos de nos orgulhar daqueles
representantes que honram o nosso voto.
E hoje: eu quero puxar a brasa para o presidente do meu
partido – o PMDB, deputado Henrique Eduardo Alves, pela sua visão social e pela
independência com que defende as suas idéias.
No seu segundo mandato, o presidente Lula mandou para o
Congresso um projeto destinado a enfrentar um dos maiores dramas do Brasil – a falta de moradias condignas para grande parte de nossa população.
Qual a família que não acalenta o sonho da casa própria?
Pois bem: Foi o presidente Lula, em seu segundo mandato,
quem mandou para o Congresso o projeto que criava o programa “Minha casa, minha
vida”.
O pensamento dele, era evitar o drama das grandes cidades
que estavam inchando com o êxodo rural e assistiam, sem nada poder fazer, o
surgimento diário de novas favelas.
Propôs, então, o “Minha casa, minha vida”, criando
facilidades para a realização do sonho da casa própria, mas somente nas cidades
com mais de 50 mil habitantes.
No Rio Grande do Norte, dos 167 municípios, somente 8 têm
mais de 50 mil habitantes. Quer dizer – 159 municípios ficariam de fora por
essa proposta do presidente. Imagine quantos no Brasil também ficariam entre os
mais de 5.500 municípios, se o deputado Henrique não tivesse sido o relator
dessa matéria no Congresso.
Graças a Henrique, o projeto original do governo foi
alterado, por unanimidade. Em vez do “Minha casa, minha vida” valer, apenas,
para os municípios com mais de 50 mil habitantes, passou a valer para todos os
municípios, com duas consequências imediatas:
Uma – Milhões de famílias passaram a ter o direito de
realizar o sonho da casa própria; e duas) milhões de pais de família passaram a
ter direito a um emprego na construção civil pelo maior volume de obras diante
da ampliação do universo de municípios e de famílias contemplados.
Isso é ou não é, uma honra para o Rio Grande do Norte?
Saber que foi um representante nosso que, em boa hora, defendeu uma tese em
favor dos que mais precisam e teve o indispensável respeito das outras
lideranças que deram o necessário apoio à sua iniciativa?
Numa hora como essa, a gente sente, sem dúvida, o valor
do voto que demos. Posso dizer a todos e em especial ao deputado Henrique,
presidente do meu partido – “Meu voto valeu a pena”. Na realização do sonho de
milhões de famílias contempladas pelo programa “Minha casa, minha vida”, tem o
DNA do meu deputado, Henrique Eduardo Alves.
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