O arcebispo de Manaus, dom Sérgio Eduardo Castriani, condenou na proposta de reforma da Previdência elaborada pelo governo federal, "a falta de coragem de atacar privilégios que garantem aposentadorias nababescas a uns poucos".
Em artigo publicado na página da CNBB na Internet, assinala: "A impressão que se tem é de que os pobres vão pagar a conta".
Para ele, está se perdendo grande oportunidade de criar mecanismos que possibilitem uma melhor distribuição das riquezas, garantindo vida digna para todos os da terceira idade ou portadores de deficiência.
Concluindo sua avaliação sobre a questão da reforma da previdência, dom Sérgio afirma:
- Outra situação que clama aos céus é ver os privilégios dos que fazem parte do poder e têm direito legal a reajustes e auxilios, quando grande parte do povo caminha para a miséria.
Outros dois temas focalizados pelo arcebispo de Manaus em seu artigo intitulado "Conjuntura Nacional" foram: a Lava Jato e a insegurança.
Sobre a Lava Jato:
- Quem são de fato os criminosos e que crime cometeram? Será que vai todo mundo para a cadeia?
Sobre a Insegurança:
- Tenho acompanhado nas últimas semanas crimes que atingiram pessoas e famílias muito próximas. Tenho a impressão de que estamos nos tornando uma sociedade enraivecida e medrosa, o que é triste e perigoso.
Para Dom Sérgio Eduardo, três caminhos devem ser trilhados pelos católicos "em meio a toda esta confusão" - O da oração, o do jejum e o da esmola.
Em seguida, explicou a motivação de cada um desses caminhos:
- Oração para discernir a vontade de Deus em tudo isto. Jejum para ficar no essencial. Esmola para criar solidariedade e partilha.
Concluindo, lembrou que "O paradigma da quaresma é o êxodo e a caminhada no deserto, onde a fidelidade ao projeto de Deus é posta a prova".
Por fim, conclamou:
- Mantenhamos a calma e reafirmemos convicções e valores nestes tempos em que parece que todos andam errantes.
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