Acabo de ler reportagem no portal Agora RN sobre a exposição feita ontem, na Assembleia Legislativa, pelo secretário de Planejamento e Finanças, Aldemir Freire.
Entendi que o governo continua perdido quanto ao que fazer para liquidar as folhas salariais atrasadas - parte do 13º de 2017; parte de novembro de 2018; e as folhas completas de dezembro e do 13º de 2018.
O secretário não revelou o número exato.
- Temos uma dívida com os servidores na ordem de 900 milhões a 1 bilhão de reais - chutou o secretário.
Eu fiquei me questionando: Será que os servidores vão poder cobrar juros e correção, como somos obrigados a pagar, quando o governo cobra o que lhe devemos?
Deixo a pergunta no ar.
Mas, voltando ao que disse o secretário.
Pela reportagem, o certo é que o governo Fátima ainda não tem um rumo que o leve a conseguir o "dinheiro novo" que precisa a fim de liquidar esse débito criminoso, que tem levado muitos lares a uma situação de intranquilidade, insegurança e incerteza.
Pelas contas do dr. Aldemir, com a antecipação da receita prevista dos royalties durante os 4 anos da gestão Fátima, dá para conseguir uns 480 milhões.
E o restante?
Também nada definido.
Há dois caminhos -
Um - parcelar a dívida com os aposentados em 48 meses,
Dois - tentar conseguir um financiamento no mercado financeiro para poder pagar à vista aos servidores.
Quer dizer - Não há nenhuma perspectiva de resposta a curto prazo.
Como ex-servidor do Estado do RN, torço fervorosamente para que uma solução seja encontrada. Para um pai ou mãe de família, é desesperador ver o final do mês chegar e não ter dinheiro para as despesas mais básicas e constatar que as dívidas vão se acumulando.
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