Fontes políticas avaliam que os acenos da governadora eleita Rosalba Ciarlini para nomes de agripinistas que passariam a integrar o futuro secretariado estão frustrando o líder do DEM no Senado Federal.
- Não por conta dos nomes - ressaltam.
Afinal todos são agripinistas do primeiro costado - Manoel Pereira, Demétrio Torres e Esdras Alves.
- Mas, por conta dos lugares que lhe são destinados.
Haveria restrições, por exemplo, à reserva da Secretaria de Administração para o ex-prefeito de Natal, Manoel Pereira dos Santos.
Esse cargo será espinhoso demais para um político - presume-se, no agripinismo especialmente - diante das indicações já explicitadas de que o futuro governo terá que reduzir gastos nessa área, inclusive cortando cargos comissionados.
No limitado grupo de acesso à governadora, o raciocínio pró Manoel Pereira na Secretaria de Administração é até compatível com esse entendimento agripinista.
Explica-se:
- A grande vantagem de Manoel Pereira na Administração - para o rosalbismo - é que ele não é político. É um técnico.
- Acontece - responde-se no agripinismo - que o povo conhece o seu QI.
Ou seja: Com isso, será inevitável que as consequências dos seus atos recaiam sobre quem o indicou.
No caso de Demétrio, o problema é mais de ordem pessoal. Embora, nem por isso, de menor importância. Quem foi general, jamais aceitará um lugar de coronel.
Esdras Alves, não. Articulação política é com ele mesmo.
O problema é que gostaria de se integrar na equipe juntamente com os outros dois correligionários, mas só na base do homem certo no lugar certo.
Vamos aguardar pra ver como é que esse imbróglio, natural nas lides políticas, vai terminar.
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