sábado, 25 de dezembro de 2010

Salário do secretariado dificulta sua formação

Não está sendo fácil para a governadora Rosalba Ciarlini formar a sua equipe de auxiliares.
Não bastassem as dificuldades de ordem política, tem também a questão do salário que não chega a 7 mil reais líquidos.
Pode ser um bom salário para um trabalhador - pouco mais de 10 mínimos por mês, mas sem dúvida, é desproporcional ao peso da responsabilidade carregada por um secretário de Estado.
A coisa se complica, ainda mais, quando a governadora pensa em convidar um parlamentar para integrar a sua equipe.
Fica difícil até para um vereador de Natal. Como é que alguém troca um salário de 15 mil reais - sem maior responsabilidade a não ser a de fiscalizar a gestão alheia e participar de sessões - por um de 7 mil, com todos os seus encargos, inclusive o de ser fiscalizado 24 horas por dia e ainda ter que mostrar serviço?
Complica ainda mais se um convidado for um deputado estadual, cujo salário vai ficar em torno de 20 mil; e, pior ainda, se for deputado federal e senador, com salário de 27 mil reais.

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