Uma constatação clara saída das urnas do Rio Grande do Norte, mais uma vez, este ano:
Nosso eleitorado é um dos mais conscientes do Brasil.
Elege quem quer, independente de partido e independente de quem manda votar em quem.
Um exemplo – Se dependesse do Rio Grande do Norte, não haveria segundo turno pra presidente da República.
Dilma teria sido eleita logo no primeiro turno.
Ela teve, já no primeiro turno, 51,76% dos votos norte-rio-grandenses, quase 5 pontos a mais do que teve no Brasil – 46,91%.
No entanto, esse mesmo eleitorado, que lhe deu votação tão consagradora, não quis nem saber em quem (não apenas Dilma, mas também o presidente Lula) madou votar pra governador e pra senador.
Ta certo que o senador de mais de 1 milhão de votos, Garibaldi Filho, integra a base aliada do Governo, mas seu companheiro do “voto casado” para o senado – José Agripino e a governadora eleita no primeiro turno, Rosalba Ciarlini – são da oposição a Lula e, a partir de agora, a Dilma.
Isso é uma prova da independência e do elevado nível de conscientização do eleitorado potiguar.
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