O senador José Agripino não tem mais idade para deixar se enganar, muito menos para querer esconder o sol com uma peneira: o seu DEM está nas últimas.
E – que o senador não me escute - se o DEM se acabar, já vai tarde.
A parte boa do DEM – boa que eu digo, pequeníssima, mas íntegra, corajosa, responsável, onde se destaca como estrela de maior projeção nacional o senador potiguar – cometeu muitos erros ao priorizar no partido a quantidade e não a qualidade.
Do antigo PFL, reunindo idealistas e oportunistas, e que se fez instrumento de consolidação democrática, resta apenas uma parte nesse DEM que agoniza.
Os que entraram no PFL por oportunismo, diante da perspectiva de poder com Tancredo/Sarney, não sairam mais cedo com vergonha.
Seria demais esperar que deixassem passar selado o cavalo do PSD, em boa hora arranjado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
Quem ainda não foi, está só esperando acabar de arrumar a mala.
Ficará, no máximo, uma meia dúzia de três ou quatro, como diria o lendário e ainda hoje lembrado presidente do Corinthians, Vicente Mateus.
Alguém tem que resistir. Encarar a dificuldade de ser pequeno, mas, mantendo a cabeça erguida, servindo à preservação da democracia brasileira e sendo um pilar de sua sustentação.
Claro, não compete a José Agripino botar ninguem pra fora. Mas, é a ele que cabe assumir o comando da nau neste momento de turbulência. Quem quiser saia que saia.
Pois não há tempo a perder. Chegou a hora de começar a jornada de reconstrução partidária.
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