Na manhã de quarta-feira, 19, uma grande mancha escura que surgiu na orla da Praia do Meio chamou a atenção dos da população natalense.
A suspeita de que a mancha teria sido causada por um vazamento de óleo foi descartada no mesmo dia, porém, a causa só foi conhecida na manhã desta quinta-feira, 21.
De acordo com a análise feita pelo professor Guilherme Fulgêncio, do Departamento de Oceanografia e Limnologia (DOL) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), trata-se de “uma floração de cianobactérias do gênero trichodesmium”, ou seja, uma explosão populacional dos micro-organismos.
A amostra encaminhada à UFRN pela Capitania dos Postos revelou que a mancha não tem relação com a popular “maré vermelha”, fenômeno natural ocasionado pela aglomeração de microalgas, daí a coloração um pouco mais escura.
De acordo com a análise feita pelo professor Guilherme Fulgêncio, do Departamento de Oceanografia e Limnologia (DOL) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), trata-se de “uma floração de cianobactérias do gênero trichodesmium”, ou seja, uma explosão populacional dos micro-organismos.
A amostra encaminhada à UFRN pela Capitania dos Postos revelou que a mancha não tem relação com a popular “maré vermelha”, fenômeno natural ocasionado pela aglomeração de microalgas, daí a coloração um pouco mais escura.
“Manchas como essa podem ser vistas com frequência em mar aberto e, dependendo da extensão, não representa ameaça nem à vida marinha nem a banhistas”, explicou o professor.
Essas bactérias, segundo o ele, habitam comumente aquelas águas e “o que permitiu esse aumento populacional foi a presença de nutrientes naquela região”.
Essas bactérias, segundo o ele, habitam comumente aquelas águas e “o que permitiu esse aumento populacional foi a presença de nutrientes naquela região”.
Ele explicou que a grande quantidade de trichodesmium tornou visível a presença dos micro-organismos na forma de uma mudança de coloração na água.
O professor Fulgêncio alerta que essa floração pode durar semanas e que as cianobactérias do gênero trichodesmium, quando mortas, liberam toxinas que podem causar náuseas e coceiras, principalmente em crianças, porque têm a pele mais vulnerável a agentes externos.
O professor Fulgêncio alerta que essa floração pode durar semanas e que as cianobactérias do gênero trichodesmium, quando mortas, liberam toxinas que podem causar náuseas e coceiras, principalmente em crianças, porque têm a pele mais vulnerável a agentes externos.
“Quando essas bactérias começarem a morrer, a mancha vai ganhar um aspecto róseo e, por fim, desaparecerá”, disse.
Divulgação da AGECOM.
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