Uma comissão de cinco professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) se reuniu nesta terça-feira (16) com o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves. Os professores agradeceram o empenho do deputado potiguar junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) para o julgamento de ação trabalhista da categoria, que se arrastava na justiça por 23 anos.
O presidente da Associação dos Professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Apurn), professor Freitas Filho, e o vice-presidente do Sindicato dos Docentes de Ensino Superior da instituição (Adurn), Wellington Duarte, agradeceram pessoalmente, em nome dos demais beneficiados, o trabalho de Henrique Alves em defesa da ação trabalhista. Eles lembraram que, por mais de uma vez, Henrique Alves se reuniu com a comissão de professores da UFRN, o presidente do TST, ministro Barros Levenhagen, e o relator da ação trabalhista, ministro Cláudio Brandão.
O voto do relator, em favor da ação dos docentes, foi acompanhado por unanimidade pelos ministros do TST. Os professores foram representados pelas advogadas Kátia Nunes e Andrea Munemassa. A ação dos precatórios, referentes a perdas salariais nos planos Bresser e Verão, beneficiará 1.980 professores ativos e aposentados. Os docentes terão um acréscimo salarial em torno de 50%, a partir do próximo ano. A ação, retroativa a 1993, também beneficiará pensionistas de cerca de 20% dos professores falecidos ao longo de mais de duas décadas de tramitação da matéria na justiça trabalhista.
O professor Raimundo Nonato Nunes, que chegou a fazer greve de fome em defesa de melhorias salarias para os professores, reconheceu que a interlocução do presidente da Câmara dos Deputados juntos aos ministro do TST foi fundamental para que o recurso dos docentes no tribunal fosse levado ao Plenário. Os professores José Maxwell e Francisco Pepino Macedo também ressaltaram o empenho do deputado em defesa dos professores que sonhavam com o julgamento da ação.
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