Em qualquer cidade do interior, todo prefeito sabe: Se
existe uma festa religiosa que ele não pode faltar é o do padroeiro ou da
padroeira de sua cidade.
Trata-se de uma festa de todos. Não é apenas uma festa da
paróquia. É a festa da família, a festa das comunidades. A festa do reencontro.
Faltar a essa festa é uma desfeita. Prova explícita de falta
de apreço e de consideração. Prefeito nenhum programaria uma viagem que o
obrigasse a estar ausente da cidade no dia da festa da padroeira.
Fazer o que o governador Robinson fez com a festa da
padroeira de Natal e de toda Arquidiocese, nem o mais “beradeiro” prefeito do
interior faria.
Até porque não tem desculpa. Faltou porque quis faltar. A
festa tem data marcada. No caso de Natal, desde que a imagem da Virgem da
Apresentação foi encontrada nas águas do Potengi.
Ou seja: Ninguém pode alegar que não sabia, que não foi
avisado, que não lhe lembraram.
Tudo bem que a falta de Robinson não fez lá essa falta toda.
Mas, que o registro foi feito, disso não se pode ter dúvida.
Fica a pergunta que não quer calar: Por que?
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