Está previsto para amanhã o retorno ao cargo da prefeita de Natal, Micarla de Sousa.
À sua espera, pelo menos, um problema novo:
A ação movida pelo Ministério Público pedindo, pela vida judicial, a anulação do contrato que delegou a uma “organização social” pernambucana a administração da primeira UPA da cidade, em Pajuçara.
A postura externada pela Prefeitura, até agora, é de resistência.
Primeiro, porque, segundo diz, o atendimento prestado à população tem merecido quase 100% de aprovação de parte de quem, efetivamente, precisa dos serviços públicos de saúde.
Segundo, porque assegura que o contrato obedece às normas legais disciplinadoras da matéria.
Vamos ver em que isso vai dar.
Outro problema, diz respeito à reiterada manifestação de insatisfação da prefeita quanto ao desempenho do seu secretariado.
Esse aí é que é o problema maior. Prestes a completar dois anos como prefeita, Micarla sabe que está deixando a desejar tanto no terreno político quanto na área administrativa.
Aliás, se colocar essas duas áreas nos dois pratos de uma balança vai ser difícil distinguir qual o que está mais pesado.
Para o povo deve ser, na verdade, o que se relaciona com a administração. Por que? Por que a administração vai mal?
A prefeita responde: 1) Por conta da herança que recebeu; 2) Falta de recursos; e 3) Desempenho insatisfatório do secretariado.
A prefeita tem pouco tempo. Os próximos dois anos passarão de forma muito mais veloz do que os dois primeiros que estão terminando.
Essa realidade lhe coloca diante de um desafio único: Acertar ou acertar. Essa não é uma tarefa pra qualquer um, especialmente quando se corre contra o tempo.
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