Poti respeita resistências e espera que o tempo ajude a superá-las

O presidente da Juventude do PMDB em São Gonçalo, Poti Neto, afirmou ter esperança de que o tempo e a bênção de Deus se encarreguem de superar eventuais resistências ao entendimento entre o PMDB e o PR para enfrentar a sucessão municipal de São Gonçalo. Assinalou que a base do entendimento foi a união das forças políticas para um trabalho conjunto em benefício do município e do povo sãogonçalense.

Após o encerramento da solenidade de hoje em que o entendimento foi formalizado, na sede do PMDB, Poti Neto concedeu a seguinte entrevista:

Pergunta - Qual a base dessa união PMDB-PR em São Gonçalo?

Poti Neto - Esse entendimento decorreu de articulações desenvolvidas pelos líderes dos dois partidos. Pelo PMDB, o ministro Garibaldi, o deputado Henrique e o deputado Poti Júnior. Pelo PR, o deputado João Maia e o prefeito Jaime Calado. Ele entenderam que, em vez de ficarem brigando para saber quem tinha mais voto, deveriam se unir para trabalhar juntos pelos município de São Gonçalo. Esta é que é a base da União.

Pergunta - Como você recebeu a indicação do seu nome para vice?

Poti Neto - Em primeiro lugar, com muita humildade. Em segundo lugar, entendendo que é grande a minha responsabilidade, por ter sido escolhido para representar um partido com a dimensão do PMDB. Espero corresponder com o meu trabalho, com a minha correção e com o meu idealismo, a expectativa de todos os companheiros do PMDB e de todos os sãogonçalenses que vierem somar conosco para construir uma grande vitória.

Pergunta - Uma parte de sua família e do próprio grupo de Poti Júnior está resistindo a esse entendimento. Como você encara essa reação?

Poti Neto - Com muito respeito. É uma reação que, eu diria, é até natural, pois como todos sabem, a campanha passada foi muito radical. Ficaram cicatrizes de um lado e de outro; não apenas de parte da minha família, de liderados de Poti Júnior, como também de parte de liderados do prefeito Jaime Calado. No passado era assim: As campanhas se transformavam em verdadeiras guerras e, por isso, deixavam muitas cicatrizes. É natural que algumas dessas cicatrizes ainda estejam doendo. Com muito respeito, repito, vamos dar tempo ao tempo e pedir a Deus que, com a sua luz e com a sua bênção, consigamos apagaziguar e apagar todos os ressentimentos ou uma boa parte de todos eles. O importante é que viremos a página do passado e, de mãos dadas, encaremos o desafio do futuro, que passa pela construção da vitória.

Pergunta - Qual a experiência que você traz para a política?

Poti Neto - Na verdade, eu não posso dizer que trago experiência; pois em matéria de política, ainda estou dando os meus primeiros passos. Na nossa chapa, quem tem experiência, grande capacidade administrativa e liderança, é o prefeito Jaime Calado. Como jovem, como principiante, eu trago a força do meu idealismo e do meu sonho, que não é só meu, na verdade. É o sonho de toda juventude sãogonçalense, de termos um município caminhando para o futuro e abrindo oportunidades de prosperidade e de realizações para todos os que estudam e trabalham em busca de dias melhores.

Pergunta - Você acha que a juventude vai ficar do seu lado?

Poti Neto - Vou trabalhar para tentar conquistar esse apoio. O apoio da minha geração. Se vou conseguir, só o tempo dirá. Mas, desde já antecipo: Para mim, será uma grande honra ter a juventude ao nosso lado - ao meu lado e ao lado do prefeito Jaime Calado. A participação dos jovens - moças e rapazes - no trabalho político, livra a ação política dos vícios e das distorções que a sociedade repudia. E ajuda a construir um momento novo, de seriedade, de transparência e de correção na relação política das pessoas.

Pergunta - Qual vai ser a sua participação na campanha?

Poti Neto - O comandante da campanha é o prefeito Jaime Calado. Serei apenas um soldado, ao lado de todos os demais companheiros, especialmente os candidatos a vereador, não apenas do PMDB e do PR, mas dos demais partidos que marcharão com a nossa coligação. Como soldado, estarei esperando a orientação do comandante. É o prefeito Jaime Calado quem vai fazer a distribuição das tarefas de campanha. O tempo será curto e, certamente, faremos uma campanha organizada de forma racional e, sem nenhuma dúvida, muito bem dirigida.

Pergunta - Na sua opinião qual a maior necessidade de São Gonçalo hoje?

Poti Neto - Existe uma necessidade imediata, que é básica: Emprego para todos. Esssa necessidade está em vias de ser ultrapassada, à medida em que ganham mais agilidade as obras do Aeroporto. Se Deus quiser e o povo nos ajudar, vamos lutar, como bem disse o presidente estadual do PMDB, Henrique Alves, para transformar São Gonçalo no primeiro município brasileiro com índice zero de desemprego. Esse é um desafio que o Aeroporto, sem nenhuma dúvida, nos permitirá alcançar, trazendo um outro: o da luta pela formação de mão de obra altamente qualificada. É esse o desafio que eu quero compartilhar com os jovens da minha geração: Temos que buscar, através do estudo, a melhor qualificação profissional possível, para que possamos aproveitar as melhores oportunidades de emprego que a construção do aeroporto internacional está trazendo para a juventude sãogonçalense.

Pergunta - Que mensagem você deixaria agora para a juventude e para o eleitorado sãogonçalenses?

Poti Neto - Não nos dispersemos. Esta não é uma hora de brigas e de disputas políticas. A hora é de unir esforços. A hora é de somar para um futuro melhor do nosso município. A campanha ainda não começou. As candidaturas ainda precisam ser oficializadas. Quando forem, que estejamos juntos e unidos. Uma preliminar do que serão as convenções haverá no próximo sábado, dia 26, quando estaremos instalando oficialmente, em São Gonçalo, a Juventude do PMDB. Convido a todos os jovens da cidade e de todos os bairros e comunidades para que venham participar. E aqueles que se inscreverem na JPMDB me deixarão muito honrado.