Não está bem claro de onde parte o comando:
Se, diretamente, da presidente Dilma; se da cúpula do PT, teoricamente, aliados de Henrique Alves.
Mas, que voltou a manobra com o objetivo de incompatibilizar o líder do PMDB na Câmara com o governo e, em especial, com a presidente da República, não há dúvida.
E a coisa está sendo feita com o nítido propósito de demonstrar que parte da presidente.
Querem dar a Henrique o tratamento que se dá a um lacaio, a um “joão ninguém”, de quem se exige que não passe de uma largatixa.
Isso fica claro na série de notas publicadas neste domingo na coluna de Cláudio Humberto.
Vou transcrevê-las.
A primeira tem o título “Código Florestal” e diz o seguinte:
“Candidato a presidente da Câmara, o líder do PMDB Henrique Eduardo Alves (RN) se colocou em uma saia justa em relação ao projeto do novo Código Florestal, previsto para ser votado na próxima terça. De um lado, o líder peemedebista sofre pressão dos ruralistas para apoiar modificações no texto do senado, mas também não quer contraria a presidenta (sic) Dilma, que se opõe radicalmente a mudanças”.
E, logo embaixo, acrescenta:
- Passado ruralista – Para se cacifar frente à oposição, de quem precisa dos votos para ser presidente, o líder peitou o governo e votou com os ruralistas em 2011.
Depois:
- Relação desgastada – Henrique Alves vai só aumentar o desgaste se votar contra Dilma, que já perdeu a confiança nele após ter sido desafiada por cargo no Dnocs.
Em seguida:
Sem saída – Contariar tanto Dilma quanto a bancada ruralista coloca em risco o projeto do peemedebista de assumir a presidência da Câmara.
Por fim, Cláudio Humberto dá outra nota:
Dupla personalidade – Henrique Alves enfrenta ainda dificuldades dentro da bancada do PMDB que reclama de suposto jogo duplo do líder peemedebista.
Agora, digo eu: O jogo de intriga para derrubar Henrique Alves é Grande. Vamos ver de que forma o deputado entra na dança.
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