Como nascem as estrelas e seus planetas? Qual é a importância do campo magnético neste processo de formação? Será a Terra um dos únicos planetas na Via Láctea com água líquida em sua superfície ou haverá muitas outras Terras? Essas são apenas algumas das muitas questões que afrontam os astrônomos da atualidade e que o instrumento SPIRou propõe investigar profundamente na próxima década.
O SPIRou é um projeto internacional liderado pela França, que envolve o observatório astronômico Canada-France-Hawai Telescope (CFHT) e os seguintes países: Canadá, Suíça, Brasil, Taiwan e Portugal. O valor total de 10 milhões de euros, com um custo de construção de 4 milhões de euros refletem a importância científica que ele representa para os seus parceiros.
No Brasil, o Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA/MCTI), a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) participarão no desenvolvimento das fibras ópticas no infravermelho e fornecerão os elementos dispersivos do espectrógrafo, tais como o prisma e a rede de difração do tipo echelle, além de contribuir também com o desenvolvimento científico do projeto.
O professor da UFRN, José Dias do Nascimento Júnior integra a equipe de pesquisadores consultores do projeto. Doutor, em Astrophysique et Techniques Spatiales pela Université de Paul Sabatier, France, (1999) e pesquisador convidado do Harvard Univsersity no Smithsonian Center for Astrophysics (CfA), Cambridge, US com bolsa PDE di CNPq, José Dias é professor adjunto da Universidade Federal do Rio Grande do Norte desde 2005.
A matéria completa sobre a participação do Brasil no projeto SPIRou pode ser vista no site do CNPq:http://www.cnpq.br/exatas-da-terra-e-engenharias.
Texto distribuído pela AGECOM.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comentários críticos sem identificação não serão aceitos.