Na antiguidade, os deuses do Monte Olimpo diziam que os homens tinham um grande defeito: a ingratidão.
Este defeito eu não tenho. Sei agradecer.
Quero portanto, agradecer em primeiro lugar, não aos deuses do Monte Olimpo, mas ao meu senhor meu Deus e meu Pai, que me iluminou e me deu muita fé e coragem para disputar esta eleição: combati o bom combate, venci, e guardei a fé.
Agradeço a todos, desde a dona Joaquina de Touros que me telefonou dizendo “não voto Deputado, mas rezo diariamente à virgem mãe de Deus pela sua vitória”. Aos meus colegas Deputados, a todos os 23 pares, aos que não votaram em mim e em dobro mil vezes aos que me elegeram presidente da Casa do Povo e de José Augusto.
Ao meu pai, a minha mãe, a minha mulher e ao meu filho João Ezequiel, que nas lágrimas derramadas, no franzir das testas e sobretudo nas angustias dos sonhos, me deram força e me enrijeceram para vencer esta luta.
Hoje o dia é outro e na repetição de todos os dias passados, revejo meu pai Ezequiel Ferreira de Souza há 40 anos deixando a presidência desta casa.
E no outro dia na multiplicação de todos os dias, assumo esta presidência.
É o dia da casa de José Augusto, que em vida pregou a disputa, mas arguia a conciliação, pregou o contraditório, mas sobressaia a democracia.
Este será o meu caminho, estes serão os meus alvos. Esta será a luta desta casa.
Obrigado.
Natal-RN, 2 de fevereiro de 2015
Deputado Ezequiel Ferreira
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