Tou lendo aqui no jornal digital cubano independente "14 y medio" sobre um projeto fantástico do pintor e escritor cubano Juan Abreu.
Ele decidiu retratar - um a um - todos os fuzilados do castrismo, grande parte dos quais lutaram ao lado de Fidel pela derrubada do governo anterior - de Fulgênio Batista.
À medida que vai aprofundando sua pesquisa, Abreu levanta histórias incríveis.
Diz ele:
- A história dos fuzilamentos em Cuba é uma história não contada. Aliás, não só não contada. Quando falam dela, sempre procuram desacreditar seus protagonistas (as vítimas), apontados como bandoleiros e assassinos.
- Essas acusações carecem de qualquer tipo de evidência histórica - assinala.
Em seguida, Abreu não esconde o impacto que lhe provocaram alguns casos por sua truculência e crueldade.
Um deles, o de Antonio Chao Flores. Um jovem idealista que, aos 16 anos, começou a lutar contra Batista, ao lado de Fidel. Chegou a ganhar capa de uma revista (Bohemia) como heroi da Revolução.
Dois anos depois já estava lutando contra Castro também.
Condenado sumariamente à morte, foi obrigado a se arrastar da cela, na fortaleza La Cabaña, até o paredão, porque, sem a perna perdida em combate, foi privado das próprias muletas pelo seu carcereiro.
CLIQUE AQUI e leia reportagem completa no site "14 y medio".
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