Logo após o Palácio do Planalto anunciar o veto da presidente Dilma Rousseff ao texto aprovado pelo Congresso que acaba com o fator previdenciário, o senador Garibaldi Filho ocupou a tribuna do Plenário para pedir cautela.
“Não podemos encarar de uma maneira tão radical o veto que foi aposto pela presidenta, pois esse anúncio não trouxe maiores esclarecimentos”, sugeriu.
Nota divulgada na noite da quarta-feira (17) pela Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência informou que a presidente Dilma, ao vetar o texto do Congresso, editou medida provisória mantendo a regra 85/95, acrescida de um dispositivo que leva em consideração o aumento da expectativa de vida da população.
“O veto foi uma demonstração de que o debate em torno da fórmula 85/95 deve continuar. A presidenta realmente vetou, mas não foi um veto total, foi um aceno para que o Congresso Nacional pudesse manifestar a sua contribuição”, opinou Garibaldi Filho. O senador defendeu que o Congresso estabeleça um debate que preserve a sustentabilidade da Previdência, mas sem atingir o poder aquisitivo das aposentadorias, como fez o fator previdenciário.
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