Arkhétypos Grupo de Teatro estreia nova montagem
em Recife e se apresenta em Natal nos dias 13 e 14 de junho
Tensões políticas e luta pela manutenção
da democracia são os temas de “Fogo de Monturo”, novo espetáculo que o
Arkétypos Grupo de Teatro, em parceria com a Cia Una(l)luna (SP), apresenta nos
dias 13 e 14 de junho, no Barracão dos Clowns de Shakespeare, às 20h e 19h,
respectivamente.
O texto foi finalista no Concurso de dramaturgia
feminina 2015, organizado pela Compagnia Metec Alegre (Itália) e recupera metaforicamente a ditadura dos anos 60/70 e o
papel das guerrilheiras. A peça inédita, criada em processo pela dramaturga e diretora
Luciana Lyra (Una(l)una/SP) junto ao Arkhétypos Grupo de Teatro
(RN) dá a voz a um estado de direito
da cidadã comum em expressar suas opiniões e lutar por justiça social.
O espetáculo chega a Natal após estreia em Recife, que
acontece no dia 12 de junho às 20h, no Teatro Hermilo Borba Filho, dentro da
programação do evento Usina Teatral promovido pelo Sesc Santa Rita - PE. A proposta musical é de Alessandra Leão (PE/SP) e
Rafa Barreto (SP) em colaboração com a diretora Luciana Lyra e com o Arkhétypos
Grupo de Teatro, relacionando a temática da peça aos ritmos e brincadeiras
populares do Nordeste, como o
maracatu, frevo, baião, coco e cavalo marinho.
Arkétypos
Grupos de Teatro
O Grupo Arkhétypos de Teatro vem desenvolvendo na região nordeste um
teatro de pesquisa com importante enfoque cultural. Iniciou suas atividades em
março de 2010 quando o diretor Robson
Haderchpek propôs pesquisar as comunidades de pescadores do litoral do Rio
Grande do Norte. A partir desta vivência os atores criaram o espetáculo “Santa
Cruz do Não Sei”, baseado no tema Água.
Em quatro anos de existência, o Arkhétypos
vem desenvolvendo um projeto de pesquisa continua em torno do mito e do ritual.
Assim, continuando com a mesma perspectiva de valorização da cultura local e
buscando investigar a relação do homem com a terra, o Grupo começou uma nova pesquisa que se propôs à criação de um novo
espetáculo. A partir daí, surgiu então o espetáculo “Aboiá” (Prêmio
Funarte de Teatro Myriam Muniz - Montagem 2012), com o leitmotiv Terra. Ainda continuando com a mesma perspectiva, intuito, e com
suas pesquisas, buscou-se investigar a relação do homem com o ar, e logo em
seguida com o Fogo. Surgiram, a
partir de mais esses motes a criação de mais dois novos espetáculos: o
“Revoada” tendo o Ar como princípio e
o “Fogo de Monturo” tendo o quarto elemento como impulso primeiro para o
fomento da montagem do espetáculo (sob a construção dramatúrgica e cênica de
Luciana Lyra).
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