Tenho, graças a Deus, muitos amigos em Parnamirim e,
durante os 10 anos em que consegui sustentar a circulação do semanário “O
Grande Natal”, por dever profissional, quase todo dia eu estava circulando
pelas mais diversas comunidades e bairros da cidade.
Tive oportunidade de trabalhar na equipe de comunicação de
duas das três campanhas do amigo Agnelo Alves, por cujas mãos participei também
da primeira campanha do prefeito Maurício Marques.
Por conta disso, ainda hoje, alguns amigos tentam me
provocar a dar algum pitaco sobre a próxima eleição.
Apesar da maioria das pessoas pensarem o contrário, quem me
conhece mais de perto sabe que não gosto de conversar sobre política. Sou mais
de observar. Mesmo quando estou trabalhando. Faço o que tenho de fazer,
inclusive ouvindo todos os que se dispuserem a me falar, sem ter, porém, o
compromisso ou a responsabilidade de externar a minha própria opinião.
Esta semana, entretanto, provocado (intencionalmente) por
um velho companheiro, daqueles que estão sempre questionando e sempre querendo
acertar, fui levado a uma reflexão sobre a seguinte questão: “Por que
Parnamirim não oferece uma chance ao vereador Valério Felipe Santiago?”
Respondi: Não tenho dúvida que ele merece. Valério não é
mais nenhum menino, carrega nas costas um monte de mandatos como vereador e não
tem uma pessoa em Parnamirim, pelo menos que eu conheça, que levante a mão para
dizer que já viu, já testemunhou ou mesmo que já ouviu falar num papel safado
praticado por Valério.
Ou seja: Taí uma pessoa, com bagagem, idade e altivez, pra
ter a moral de chegar em qualquer lugar de Parnamirim, levantar as mãos e dizer
sem medo de ser desmentido: “Eu tenho as mãos limpas e as coloco a serviço do
povo de Parnamirim”.
Sei que hoje em dia, tá se procurando gente mais nova,
caras não muito conhecidas, mas – pelo que entendo - exatamente pelo temor que
o cidadão ou a cidadã sendo de mais idade, tenha tido mais tempo para errar e
não possa se apresentar sem correr o risco de ser alvo de algum tipo de
denúncia.
Valério, porém, não corre esse risco. É um homem íntegro,
acima de qualquer suspeita, calejado no serviço à coletividade e merecedor de
todo respeito. Se a Juventude de Parnamirim entender que pode fazer dele a sua
bandeira, a sua esperança, acho difícil segurá-lo.
Seria a união da maturidade responsável e de correção
comprovada, com a força, o estímulo, a determinação, o idealismo e a esperança
dos mais jovens.
Fica a dica – despretensiosa de minha parte e que submeto,
especialmente, à discussão das comunidades de Parnamirim.
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