Analisando a crítica situação que o Rio Grande do Norte atravessa em matéria de abastecimento d´água, o padre e escritor João Medeiros Filho afirma:
- Para religiosos, teólogos e estudiosos, por ser um problema ecológico de má gerência dos bens que a natureza nos oferece (a falta de água) é também símbolo da carência de Deus.
Em artigo publicado na edição impressa da Tribuna nesta terça-feira, dia 22, lembra o sacerdote que, não é de hoje, a preocupação da Igreja com essa questão, do que foi exemplo a discussão que a CNBB promoveu durante a Campanha da Fraternidade de 2004.
- A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil dedicou a campanha da Fraternidade de 2004 ao tema "Fraternidade e água" e ao lema "Água, fonte de vida".
No artigo, o padre destaca que o problema com a falta de água não é somente do RN, nem mesmo só do Nordeste, mas do mundo inteiro e exige imediatas medidas visando o seu enfrentamento.
Dão digo mais quando se pode enxergar. Há muito o Gargalheiras secou. A prefeitura está fornecendo água tirada de outras regiões. Fala-se em Caicó. Mas não só Caicó nem Assu nem dos 153 municípios do Estado e demais municípios do Nordeste e de outras regiões do Pais, como Sao Paulo, Minas Gerais, Goias, Mato Grosso. Apenas o sul do Pais não sofre pela falta de água. No RN se está com um volume de água de apenas 30%. Esse diagnóstico já faz tempo. Natal abastece quase todos os municípios do Estado. Assu, o maior reservatório do RN, hoje está com o mínimo de água. 600 milhões para quem tem capacidade para 2 bilhões e 500 milhões de reserva.
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