Pra quem dizia, depois de ter estudado muito, que o problema do Rio Grande do Norte não era falta de dinheiro, mas "falta de gestão", o governador Robinson Faria desaprendeu tudo.
Três anos depois de ter assumido o governo, diz hoje, como revela em manchete de terceira página a Tribuna do Norte, que está convocando os demais poderes a fim de discutir uma saída para a crise.
Como diz o vulgo popular - PQP.
Três anos depois, ele que conhecia toda a realidade do estado, depois de ter passado os últimos 10 anos - 8 como presidente da Assembleia e dois como vice-governador - o professor ainda está pedindo socorro para encontrar uma saída.
É (como dizia a madre superiora) phoda com ph de pharmácia.
Naquela época, quando se falava que a situação era tão difícil que exigia a união de todas as forças políticas - ele zombava desse entendimento e fez a maioria do povo acreditar que tudo não passava de uma jogada eleitoreira.
- União é acordão - dizia. Não precisamos disso. Precisamos de gestão - proclamava do alto de sua sabedoria de estudioso.
Agora, tá aí o professor - atolado nos erros que cometeu e que levaram ao aprofundamento das dificuldades, a falar como se, só agora, tivesse despertado para a crise.
- A crise caiu no meu colo - revelou há poucos dias para justificar o incrível atraso de salários do funcionalismo.
Diante dessa realidade, nada mais adequado do que a constatação do desembargador Cláudio Santos, que vi agora no twitter do AgoraRN: "É um poço sem fundo que vai piorar muito".
Qualquer pessoa de bom senso, no lugar de Robinson, já teria chegado à conclusão de que não tem condições para estar e continuar no comando administrativo do RN.
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