Não são.
Passam tão depressa quanto o vencimento de uma dívida.
Taí o governador Robinson Faria que não me deixa mentir.
Há quatro anos ele vivia a sua apoteose.
Estava vitorioso.
Fazia questão de se apresentar como tal.
Escarneava.
Tinha receita pra tudo.
Filas no Walfredo?
Dizia: "Vou lá pra dentro e só saio quando a fila acabar".
Salário atrasado?
- Nunca mais!
De repente, o tempo engoliu tudo e só lhe restam algumas horas de poder.
Efêmero poder.
Pior pra nós, que esse não é um problema só de Robinson. Salvo uma ou outra exceção, é de todo governante novo.
Não posso dizer que é de Fátima Bezerra também.
Torço para que não seja.
E que, agora, com a responsabilidade de comandar o nosso Estado, ela trate cada minuto, cada segundo de sua vida, como se fosse o último.
Do contrário, já disse isso aqui no blog, ela corre o risco de terminar o governo que ainda vai começar, pior do que Robinson está terminando o dele.
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