Entendo que o normal é se cobrar dos governos.
O que não significa ser, necessariamente, contra governos.
Mas, assistir manifestação pró-governamentais fora de períodos eleitorais, não me lembro de ter visto.
Vi, agora, dia 26 de maio.
Quando foi anunciado, achei uma temeridade.
O atual governo vem de uma eleição disputadíssima, sem base própria, recebeu um país em estado falimentar e, na realidade, ainda não fez nada que estimule os mais necessitados a aplaudi-lo.
O desemprego está aí, a inflação dando sinais de que pretende voltar a explodir, falta segurança nas ruas, corredores de hospitais e unidades de saúde permanecem superlotados, enfim, apoiar governo por isso?
A lição que recebo das ruas é a seguinte: Substancial parcela da população, finalmente, aprendeu que governo não faz milagre. Ponto um, como diria o saudoso amigo Agnelo Alves.
Ponto dois: Como qualquer cidadão, estando endividado,o primeiro passo para um governo sair do buraco, é conter gastos.
Ponto três. A rua externou o entendimento popular de que Bolsonaro está nesse caminho e agora precisa que o Congresso lhe ajude nos passos seguintes, sem os quais o sacrifício de todos terá sido em vão.
O Brasil não suporta mais a conta dos privilegiados "com direitos adquiridos".
Sob a minha visão, Bolsonaro, com toda adversidade que enfrenta, inclusive em seu círculo mais próximo, passou no teste das ruas, como demonstram fotos distribuídas por agências internacionais.
Tem uma - da emblemática Avenida Paulista - distribuída pela Reuters e publicada em reportagem da Agência Brasil, que acabou de me convencer.
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