Um dia desses, fazendo um comentário sobre o disse-me-disse em torno do aumento das tarifas de ônibus de Natal, o jornalista e escritor Cefas Carvalho desabafou:
- Quanto mais se mexe nessa história, mais ela fede.
Só ontem surgiram três versões.
Uma no JORNAL DE HOJE, que já resumi ontem mesmo e publiquei, às 18:58, na nota intitulada "Deputado acusado de vender aumento dos ônibus".
Se ainda não leu e quiser ler agora a nota acima, CLIQUE AQUI.
As outras duas, vou resumir, agora, foi publicada na coluna do jornalista e professor Walter Fonseca, no CORREIO DA TARDE.
Começando pela segunda. É a versão que lhe foi contada pelo ex-secretário da SEMOB, Renato Fernandes.
1 - Renato foi procurado por representantes do Seturn.
2 - Os representantes do Seturn lhe disseram que tinham se reunido com o prefeito em exercício, Dickson Nasser, para tratar do aumento dos ônibus.
3 - Segundo Renato, os empresários lhe disseram que o prefeito o esperava no gabinete para assinar o aumento.
4 - Só depois disso é que Renato leva o documento para Dickson assinar, sem ter checado a veracidade da informação que os empresários lhe repassaram.
Agora, vamos para a terceira versão, a segunda, narrada ontem por Walter Fonseca. Lhe foi contada pelo ex-prefeito em exercício, Dickson Nasser:
1 - Dickson contou que foi procurado por representantes das empresas de ônibus.
2 - Os representantes das empresas lhe disseram que o assunto do aumento já tinha sido definido com a prefeita Micarla de Sousa.
3 - Ainda de acordo com Dickson, segundo a narração de Walter, na mesma reunião os empresários de ônibus lhe disseram que o decreto do aumento estava em poder de Renato, pronto para ser assinado.
4 - Dickson não confirmou com Renato as informações que lhe foram repassadas pelos empresários.
Por fim, uma coincidência. O comentário de abertura da coluna "PRIMEIRA MÃO", em que Walter Fonseca conta essas versões tem um título sintomático: "O vale-tudo para fechar contas de campanha".
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