Chama a atenção a postura serena da governadora eleita, Rosalba Ciarlini.
Uma serenidade que tem muito a ver com a consciência de quem sabia o que estava fazendo quando enfrentou a campanha que a elegeu.
Ou seja: Tinha plena consciência de que estava buscando uma responsabilidade; não um instrumento de devaneio.
Talvez por isso, evite, sempre, fazer a apologia do caos.
Claro que ela sabe que as contas públicas encontram-se em dificuldade; que a situação da educação, da saúde e da segurança pública, principalmente, deixa muito a desejar.
Ora, bolas: Qual a novidade?
Foi esse o desafio que ela buscou. Ela sabia que estava assim. E, muito provavelmente, foi porque estava assim, também na visão do povo, que ela se elegeu.
Não será decantando o quadro calamitoso com que vai se defrontar que honrará a manifestação de confiança que recebeu das urnas.
Ela sabe que tem é que trabalhar. E muito. Valorizando cada tostão que entrar nos cofres públicos para que possa, daqui a quatro anos, dizer que deu conta do recado. Do contrário, vai entregar pior do que receberá.
Não adianta querer fazer milagre, pois isso ninguém faz. Não adianta ficar jogando com promessas, que disso o povo já tá cheio. Badalação não produz resultados.
Ninguém sabe o dia de amanhã. Mas, pelo que tenho visto, entendo que Rosalba tá fazendo tudo pra não decepcionar.
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