quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O nome do Aeroporto - meu artigo desta quarta no NOVO JORNAL

Agora, a briga da vez aqui no RN é por conta do nome do futuro Aeroporto, em São Gonçalo do Amarante.
Não vou negar: Fui criado aprendendo a não gostar de brigar. Principalmente, quando a briga é por nada; ou não me diga respeito, por não me competir decidi-la. Então, pra que brigar? Só por brigar?
Nessa questão do aeroporto, porém, mesmo sem brigar, tenho que dar o meu pitaco. Por ser o aeroporto em São Gonçalo, e por ser São Gonçalo um lugar que conheço desde menino, quando muitos dos que brigam agora nem sequer tinham nascido. Entendi que não ficaria bem me omitir.
Como não gosto de briga, pra mim, o ideal seria que fosse um nome pra cada dia do ano. Assim, talvez fosse possível acatar todas as sugestões, todas as lembranças já apresentadas ou que viessem a ser. Pois, até aqui, não ouvi uma que não fosse merecedora – Aluízio Alves, Dinarte Mariz, Câmara Cascudo, Dona Militana, Cortez Pereira, Dom Nivaldo Monte, Ulisses de Góis, Djalma Maranhão, Juvenal Lamartine, Felipe Camarão, Monsenhor Walfredo Gurgel, Manoel Soares da Câmara e todos os outros.
Nessa lista aí de cima só tem 12. Seria um pra cada mês do ano. Mas, certamente, feita a opção de um nome por cada dia do ano, os outros 350 e poucos não seriam problema.
Problema no momento, especialmente pra mim, é que não sei, sequer, de quem é a prerrogativa de botar o nome do aeroporto.
Da União? Por ser um aeroporto do Brasil? Do Estado? Por estar localizado num dos seus municípios? Ou do próprio município onde está sendo construído?
Não sei. E vou dizer mais uma coisa: Como se não bastasse essa minha dúvida (tenho certeza que ela não é só minha), chega Aluízio Lacerda e coloca no seu twitter, diante de tanta briga, de tantas propostas e sugestões: “Já combinaram com o dono?”
Como eu não sei quem é o dono, vou deixar aqui a minha sugestão, respeitadas todas as outras: Aluízio Alves.
São Gonçalo não passava de um simples buraco, quando Aluízio descobriu e despertou sua vocação desenvolvimentista, implantando, lá dentro, o complexo industrial da UEB. Até então só quem valorizava São Gonçalo era o próprio sãogonçalense.
Foi esse gesto de AA que colocou São Gonçalo no mapa do Brasil.
Agora, aqui pra nós, botem o nome que quiserem. Mas, que venha o Aeroporto!

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