sábado, 3 de março de 2012

Artigo de Paulo Tarcísio Neto

Asma

                A asma é uma doença inflamatória crônica do trato respiratório que acomete entre 7 e 10% da população mundial. A idade mais comum de surgimento de tal enfermidade é durante a infância – o que corresponde a 75% dos casos – mas algumas pessoas desenvolvem a patologia na terceira idade, mais comumente entre 50 e 70 anos. Boa parcela das crianças que desenvolvem asma se curam espontaneamente ao chegar a idade adulta.
                Existe um forte componente genético por trás da asma: se um dos pais apresenta a doença, a chance da criança desenvolvê-la é de cerca de 25%; se os dois pais a apresentam, as chances aumentam para 50%.
                Além do fator genético, no entanto, é necessário haver um desencadeante ambiental para as crises de asma. O fato é que, uma vez que as vias aéreas estão “irritadas”, componentes normais do ar e dos ambientes, que não fariam mal a outras pessoas, sensibilizam as vias aéreas do asmático, desencadeando as crises. É como quando não dormimos à noite e, no dia seguinte, qualquer “coisinha” fora do lugar é o suficiente para nos tirar do sério. Ácaros, poeira, stress emocional, mudanças de clima etc. tudo isso pode desencadear uma crise de asma.
                As crises de asma são compostas, normalmente, por tosse, falta de ar (dispneia) e “piado no peito” (sibilância). Diante de tais sintomas, até que se prove o contrário o indivíduo tem uma crise de asma brônquica – porém é indispensável a avaliação médica para a exclusão de outras enfermidades.
                Existem medicações para retirar a criança da crise – nesse caso, a alopatia, ou medicina ocidental – é praticamente imbatível, e as medicações para manter as pessoas fora da crise – aqui, vale a pena experimentar especialmente a homeopatia, sem igual em problemas alérgicos. A asma tem tratamento e pode ter cura.

 Paulo Tarcísio Neto
Medicina UFRN

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